Operação da PF e MP prende delegado e policiais de SP suspeitos de atuar para PCC, diz TV

Polícia Federal realiza nesta terça-feira operação contra organização criminosa envolvida em corrupção policial e lavagem de dinheiro

17 dez 2024 - 08h27
(atualizado às 11h00)
Carro da Polícia Federal
Carro da Polícia Federal
Foto: Reprodução/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizam na manhã desta terça-feira, 17, operação contra organização criminosa envolvida em corrupção policial e lavagem de dinheiro em São Paulo. 

Segundo a TV Globo, um delegado e mais três policiais civis suspeitos de atuar para o Primeiro Comando da Capital (PCC) foram detidos. Outras duas pessoas também foram presas e mais duas, incluindo um policial civil, são procuradas.

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No total, os agentes saíram para cumprir oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Bragança, Igaratá e Ubatuba. A Operação Tacitus conta com 130 policiais federais e o apoio da Corregedoria da Polícia Civil.

"A investigação partiu de análise de provas que foram obtidas em diversas investigações policiais que envolveram movimentações financeiras, colaboração premiada e depoimentos. Tais elementos revelaram o modo complexo que os investigados se estruturaram para exigir propina e lavar dinheiro para suprir os interesses da organização criminosa", detalhou o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

De acordo com informações da TV Globo, o esquema envolveria manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para beneficiar a lavagem de dinheiro do PCC. Ainda de acordo com as investigações, a facção, com a ajuda do grupo criminoso, movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018.

Os investigados, conforme suas condutas, vão responder pelos seguintes crimes:

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  • organização criminosa;
  • corrupção ativa e passiva; e
  • ocultação de capitais.

Somadas, as penas podem alcançar 30 anos de reclusão. O nome da Operação -- Tacitus -- vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito. "É uma alusão à forma de atuar da organização criminosa", explica o MPSP.

Fonte: Redação Terra
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