Diante de ataques ocorridos na última madrugada no Complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, afirmou nesta terça-feira que a paz não deverá ser completamente estabelecida num horizonte próximo. Pezão atribuiu o abandono das várias comunidades do complexo como fator que levaram a uma situação crítica de violência.
“Não vão ser em dois dias, não vai ser em um ano que a gente vai trazer a paz rapidamente”, disse o governador a jornalistas após encontro com a presidente Dilma Rousseff em Brasília. “Ali é um local difícil, como foi no Alemão, como foi em Manguinhos, como foi na Rocinha. Mas mostra que (o poder público) é capaz de entrar em qualquer território”, explicou.
A ocupação ao Complexo da Maré foi um dos temas abordados na conversa entre Pezão e Dilma. No último sábado, as Forças Armadas ocuparam as comunidades, mas ainda estudam a estratégia de presença na região, que inclui a construção de postos da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Hoje, três facções de traficantes ou milicianos disputam poder no conjunto das favelas.
“É uma ocupação numa ‘cidade’ de 130 mil habitantes, que estava dominada há mais de 30 anos pelo tráfico e pela milícia. Não é trivial, não é um local fácil e as Forças Armadas estão nos ajudando muito, nos auxiliando muito”, alegou Pezão. “Vamos avançar”, prometeu o governador.
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Forças Armadas ocuparam a comunidade da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, neste sábado
Foto: Mauro Pimentel
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Tropas começaram a ocupação ainda na madrugada deste sábado
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Complexo na zona norte do Rio tem 15 comunidades
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Carros blindados, helicópteros e jipes são usados na ocupação
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Ocupação da favela ocorre após uma série de ataques a Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio
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Moradores circulam normalmente durante a ocupação da favela
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Moradores que estão a pé precisam abrir mochilas para serem revistadas pelos militares que ocupam a comunidade
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Carros, vans e motos que estão entrando nas favelas estão sendo revistados
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Circulação de moradores continua mesmo com a ocupação da comunidade
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Forças Armadas entraram na favela ainda na madrugada deste sábado
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Ocupação iniciou tranquilida na zona norte do Rio de Janeiro
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Após ocupação, mais uma UPP será instalada
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Moradores acompanharam de suas casas a ocupação da favela
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Soldados utilizaram forte armamento para invadir o local
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Ocupação começou ainda na madrugada de sábado
Foto: Mauro Pimentel
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Comerciante limpa tranquilamente a calçada durante a ocupação
Foto: Mauro Pimentel
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Segundo o general de Brigada do Exército Roberto Escoto, que comanda a Força de Pacificação na Maré, não há notícias de confronto com bandidos quando as Forças Armadas entraram nas favelas e não foram feitas prisões até o final da manhã deste sábado
Foto: Mauro Pimentel
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O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que espera que até 31 de julho a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do complexo de favelas da Maré esteja instalada
Foto: Mauro Pimentel
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Governador do Rio de Janeiro cumprimenta o Ministro da Defesa
Foto: Mauro Pimentel
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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse neste sábado que conjunto de favelas da Maré, que foi ocupado neste sábado por tropas das Forças Armadas, era um hub da distribuição de drogas e de roubos de carros e motos
Foto: Mauro Pimentel
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Estamos libertando um território que é uma cidade de 130 mil habitantes. Já prendemos 180 pessoas nos últimos 15 dias . Somando forças a gente desperta a esperança e o caminha para poder vencer o tráfico de drogas, disse Pezão
Foto: Mauro Pimentel
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Moradores do Complexo da Maré, ocupado pelas Forças Armadas, vivem expectativa de mudanças sociais
Foto: Fernando Frazão
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O potiguar Jorge Paulo, 68 anos, há 65 na Maré, possui uma pequena criação de cabras
Foto: Fernando Frazão
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Andreia Oliveira da Costa, que mora há 12 anos no local, não se conforma com as condições de moradia
Foto: Fernando Frazão
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Welington Barbosa, que vive em um barraco à beira de um canal no Complexo da Maré, quer ajuda do Estado para sair da casa de compensado
Foto: Fernando Frazão
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Criação de cabras de Jorge Paulo, que veio do Rio Grande do Norte e hoje vive no Complexo da Maré
Foto: Fernando Frazão
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O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de segurança pública, José Mariano Beltrame, em visita ao Complexo da Maré
Foto: Governo do Rio
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Crianças brincam com forças de ocupação do Exército
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O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de segurança pública, José Mariano Beltrame, em visita ao Complexo da Maré
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O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, em visita ao Complexo da Maré
Foto: Governo do Rio
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Carros do Exército fazem ronda no Complexo da Maré