PF prende suspeitos do assassinato de Marielle Franco

Além dos mandados de prisão, a polícia cumpre 12 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF

24 mar 2024 - 07h45
(atualizado em 26/3/2024 às 09h01)
Marielle Franco
Marielle Franco
Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio / Perfil Brasil

Uma operação da Procuradoria Geral da República, do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal chamada Murder Inc. prendeu neste domingo (24) três homens sob suspeita de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu  em março de 2018.

Foram presos: Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, que é ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

Dessa forma, os detidos são suspeitos de serem os autores intelectuais dos crimes contra a vereadora e o motorista.Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça. Além das três prisões, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado.

Motivações da morte de Marielle

Segundo agentes, a operação ocorreu de surpresa, neste domingo, pelo fato de informações indicarem que eles já estavam em alerta nos últimos dias, após a delação premiada de Ronnie Lessa, preso desde 2019. Sobre a motivação do crime, o que se sabe até o momento é que tem relação com expansão territorial da milícia no Rio.

Em uma publicação no X (ex-Twitter), Anielle Franco, irmã de Marielle, que é ministra da Igualdade Racial, disse que "hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos". "Agradeço o empenho da PF, do gov federal, do MP federal e estadual e do Ministro @alexandre. Estamos mais perto da Justiça!", completou.

 

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