A polícia militar do Rio de Janeiro prendeu na tarde deste domingo um dos acusados do assalto à fazenda do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Mello, em Araruama, na Região dos Lagos, em 21 de junho deste ano.
O suspeito, Bruno José Caetano de Moraes, de 27 anos, é considerado um dos chefes da quadrilha que teria cometido mais de 70 roubos a residências, quase sempre rurais, nos últimos dois anos.
Bruno foi preso na casa de alguns parentes na cidade de Madre de Deus, em Minas Gerais, por uma força-tarefa do Departamento Geral de Polícia do Interior, além de policiais das delegacias de Resende, Rio Bonito e da Polinter. De acordo com o delegado Mario Arruda, a quadrilha, formada por 11 pessoas, atuava em várias regiões do Estado do Rio, sempre buscando fazendas e sítios com aparência de alto poder aquisitivo.
O delegado de Rio Bonito, Carlos Eduardo Pereira, afirmou que a quadrilha conhecia bem a região rural onde fica a propriedade de Paulo Mello. Os criminosos saberiam se esconder e se desfazer rapidamente dos objetos roubados, o que dificulta a prisão dos envolvidos. “Naquele dia do roubo no sítio do deputado Paulo Mello, roubaram também outra propriedade e conseguiram se esconder, fugindo em seguida”, explicou. O irmão de Bruno, Milton Rodrigo Caeteno, chamado por “RD”, é o único membro do grupo que continua foragido.
Durante o incidente, ao fugir dos assaltantes, o presidente da Alerj fraturou o pé e precisou passar por cirurgias.