A Polícia Civil deu início aos trabalhos do Laboratório de Análise de Crimes Eletrônicos (LAB-E) na última segunda-feira. O espaço analisa vídeos, fotos e outros dados de celulares, tablets, GPS, discos rígidos, pendrives e cartões de memória para ajudar a identificar suspeitos e na investigação de crimes.
"Muitas vezes, na investigação, o policial não tem um equipamento específico ou não tem o contato com certas empresas. Nós teremos esse material e disponibilizaremos esses dados, daremos essa acessibilidade", diz Edson Minoru Nakamura, delegado diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol).
O laboratório pode ser requisitado ainda para elaborar pareceres para inquéritos, entre outros serviços. "O Dipol não vai tocar a investigação. A isso cabe o departamento territorial ou especializado. O laboratório dará o apoio, uma sustentação técnica para aquilo que o policial não conseguir durante a investigação", explica Nakamura.