Polícia investiga falsas enfermeiras após homem ficar impotente depois de realizar preenchimento íntimo

Mulheres falsificaram diplomas e conseguiram até mesmo registro no conselho; Polícia acredita que uma delas está foragida na Europa

21 mar 2025 - 18h36
(atualizado às 20h26)
Resumo
Duas mulheres foram investigadas por lesões em pacientes e uso de diplomas falsos em clínicas de estética em Goiás; uma foi presa em Aparecida de Goiânia, e outra está foragida na Europa.
Mulher foi detida em GO suspeita de ser 'falsa enfermeira'
Mulher foi detida em GO suspeita de ser 'falsa enfermeira'
Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Goiás divulgou que uma mulher foi presa e outra entrou para a lista da Interpol, na região de Aparecida de Goiânia. Ambas são suspeitas de lesionarem pacientes de duas clínicas de estética e utilizarem certificados falsos. Entre as vítimas, está um homem que ficou impotente após realizar um procedimento íntimo. Ele denunciou o caso no ano passado.

Maria Silvânia, de 45 anos, e que foi detida na última quinta-feira, 20, é dona de uma clínica. As investigações começaram no final de 2023, quando uma das pacientes, atendida pelas mulheres, foi internada na UTI, revelou Déborah Melo, delegada responsável pelo caso. 

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A clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária em função de irregularidades. Em depoimento à polícia, Maria Silvânia declarou que havia feito biomedicina on-line - ela não tinha registro  no conselho de biomedicina -, além de alegar ter feito uma pós-graduação com Luana Nadejda, que passou a integrar a lista da Interpol e está foragida. A polícia acredita que a Europa pode ser o destino dela. 

"Ela está foragida. O mandado de prisão está com a Interpol e temos notícias de que ela está na Europa, mas onde especificamente nós não sabemos", afirmou Déborah.

Luana também era dona de uma clínica estética e se apresentava como enfermeira. De acordo com a delegada, as buscas na casa da mulher serviram para encontrar diversos registros de preenchimentos íntimos em celulares que foram apreendidos, além de inúmeras reclamações de pacientes. 

Em 2024, Maria surgiu também com um diploma de enfermagem, inscrito no Conselho de Enfermagem, em menos de um ano. A polícia, contudo, conseguiu descobrir que ambas haviam falsificado os diplomas, embora tenham conseguido fazer a inscrição no conselho. 

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O Terra mantém o espaço aberto para eventuais manifestações do conselho, bem como da defesa das mulheres citadas na matéria.

Fonte: Redação Terra
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