Policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE) fazem hoje (27) uma grande operação na favela da Rocinha, na zona sul do Rio. A ação teve início no fim da madrugada, com homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Choque, do Batalhão de Ações com Cães e com o apoio de um helicóptero às equipes de terra. O objetivo é ampliar as buscas por armas e criminosos. Os trabalhos contam ainda com equipes do batalhão do Leblon e da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), cercando os principais pontos de apoio à favela.
Em nota, a assessoria da Polícia Militar informou que "a comunidade conta com atuação diária das forças especiais e o apoio de outras unidades militares, há mais de três meses na região". A finalidade é intensificar o varredura em busca de armas e criminosos. Nessa manhã, equipes policiais entraram em confronto com criminosos armados em diversos pontos da comunidade.
Nas rede sociais, moradores descreveram a troca de tiros na parte alta da Rocinha e também perto da Pontifícia Universidade Católica (PUC), na Gávea. Apesar do intenso tiroteio, não há registro de prisões e apreensões até o momento. A comunidade da Rocinha abrange os bairros de São Conrado, Gávea e pela mata fechada, na região de Mata Atlântica, pode-se atingir também os bairros do Horto e do Jardim Botânico. Na Rua 2, militares do Batalhão de Choque trocaram tiros com cerca de dez criminosos, por volta das 5h30. Os policiais apreenderam, após o tiroteio, quatro granadas defensivas, duas granadas artesanais e uma bomba de gás lacrimogêneo, além de munição deixada pelos criminosos para dois tipos de fuzil e uma quantidade de maconha, ainda não contabilizada. O material foi encaminhado à 11ª Delegacia Policial, na Rocinha.