Um homem suspeito de sequestrar uma mulher no estacionamento de um petshop em São Paulo foi preso após ordem judicial. Um cúmplice foi baleado e morreu durante uma abordagem policial, enquanto a vítima foi resgatada com ferimentos leves.
Um homem suspeito de sequestrar uma mulher no estacionamento de um petshop em São Paulo foi preso na terça-feira, 11, após ter a prisão temporária decretada pela Justiça. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), outro suspeito foi baleado pela polícia no dia do crime e morreu.
Após a captura, o suspeito foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A SSP apontou, ainda, que a vítima foi convocada para o reconhecimento, mas não compareceu.
O crime aconteceu na tarde de segunda-feira, 10, na Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, área nobre da cidade. A vítima, uma mulher de 45 anos, foi raptada por dois homens armados, que saíram de um carro estacionado ao lado do seu. Os suspeitos obrigaram a mulher a entrar no carro deles e saíram do local.
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Sob ameaça dos criminosos, a vítima foi obrigada a fazer transferências por meio de Pix e cartões bancários. A polícia foi alertada por funcionários da loja, que testemunharam a ação.
Os policiais localizaram o carro da mulher abandonado no estacionamento e, através da placa do veículo, encontraram o endereço dela e conseguiram contatar seu marido. Ele passou a rastrear, em tempo real, a localização da mulher por meio de seu celular.
Em contato com policiais militares, o marido da vítima compartilhou informações sobre o percurso dos criminosos. O carro dos suspeitos foi abordado pela PM, que ordenou o desembarque. Um dos criminosos fez menção de sacar uma arma de fogo e foi baleado por um policial.
O suspeito foi socorrido e levado ao Hospital M'Boi Mirim, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Segundo a SSP, o homem tinha 28 anos e carregava um simulacro de arma de fogo. O outro criminoso fugiu do local correndo, antes de ser capturado na terça-feira.
Em depoimento, divulgado pela TV Globo, a mulher expressou o terror vivido: "Meu marido ficou uma hora com os policiais por telefone e me rastreando, me rastreando. Quando eles fugiram, só escutei barulho no teto do carro e o vidro do carro estourando e era tiro, era tiro, era tiro. Pessoal, se cuidem, porque eu não desejo isso para o meu pior inimigo. Foi terrível, foi terrível".
A vítima foi socorrida com escoriações e em estado de choque, mas, segundo a SSP, foi medicada e passa bem. O caso foi registrado como roubo, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa no 47º Distrito Policial, no Capão Redondo.