Polícia realiza nova perícia na casa de médium morto no Rio

Gilberto Arruda foi encontrado morto em seu quarto no Centro Espírita Lar de Frei Luiz

22 jun 2015 - 11h37
(atualizado às 12h05)
Corpo foi encontrado no Lar Frei Luiz
Corpo foi encontrado no Lar Frei Luiz
Foto: Facebook / Reprodução

Investigadores e peritos da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro realiza, nesta segunda-feira, uma nova perícia na casa do médium Gilberto Arruda, 73 anos. Um dos mais conhecidos e procurados guias espirituais do Centro Espírita Lar de Frei Luiz, ele foi encontrado morto na manhã de sexta-feira (19) em seu quarto na sede da instituição. A Polícia Civil já ouviu parentes e funcionários da casa espírita e deve colher novos depoimentos ao longo do dia.

O médium foi encontrado pela esposa – que dormia em outro quarto - já sem vida com sinais de espancamento pelo corpo e com as mãos amarradas para trás. A casa de Gilberto Arruda segue interditada desde sexta-feira e assim deve permanecer até o final das investigações. Há suspeitas de que o autor ou autores do assassinato tenham entrado na casa por uma trilha na mata que cerca o Lar Frei Luiz.

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Apesar de praticamente descartar crime por intolerância religiosa, a Polícia Civil trabalha com várias linhas de investigação. Em 2011, o médium denunciou à polícia estar sendo vítima de ameaças feitas por uma ex-companheira.

Um dos médiuns mais respeitados e procurados no Rio para realização de cirurgias espirituais e aconselhamentos, Gilberto Arruda chegou a atender personalidades, como o tenista Guga e o cantor Milton Nascimento. Ele foi enterrado no sábado na própria sede do Lar de Frei Luiz. Segundo o Lar em que atuava, Arruda desenvolveu a mediunidade ainda criança, a partir dos 6 anos de idade.

Nota oficial mantida pela instituição na página do Facebook, informa que: “os fatos sobre a desencarnação do médium Gilberto Arruda estão sendo apurados pelas autoridades competentes, e somente após a conclusão das investigações, poderemos saber o que de fato ocorreu”. “É com saudade que nos despedimos de Gilberto. Sabemos que nesses tempos modernos tudo pode ser imaginado e especulado, sem qualquer elemento concreto”, pondera outro trecho do texto.

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Fonte: Especial para Terra
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