Os últimos 15 anos vividos por Barbosão poderiam constar em qualquer roteiro de cinema. Ele já foi preso duas vezes, sua “folha corrida” tem 13 páginas e os piores assaltantes e estelionatários de Minas Gerais entre seus clientes. Ele já foi alvo até de operação da Polícia Federal, mas vinha trabalhando normalmente até ser preso e apresentado pela polícia na segunda-feira (3).
No escritório descoberto pela Polícia Civil mineira e em pleno funcionamento durante os mesmos 15 anos, investigadores encontraram inúmeras carteiras de identidade, de habilitação, documentos automóveis em branco. O suspeito falsificava documentos de toda a espécie e os valores de seus serviços variavam entre R$ 150 e R$ 500.
Seu escritório fica a poucas quadras do Departamento de Polícia Civil, num dos pontos mais movimentados do Centro de Belo Horizonte, a Praça Sete.
A forma encontrada para “esquentar” o negócio criminoso era um escritório de contabilidade. Na maioria dos casos bastava uma foto para que fossem obtidos toda a papelada necessária para abrir contas, fazer empréstimos e, principalmente compras em lojas de departamentos e grandes redes do varejo.
As investigações começaram na semana passada e culminaram com sua prisão em flagrante e de dois suspeitos que estariam tentando contratar Barbosão.