Cinco dias após o assassinato da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 47 anos, queimada viva durante um assalto em seu consultório dentário no Jardim Hollywood, em São Bernardo do Campo, cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista. Os vizinhos, ainda assustados com a brutalidade do crime, cobravam Justiça e mudanças no código penal brasileiro. A principal reivindicação foi a redução da maioridade penal. Entre os quatro presos acusados pelo crime, um deles, menor de 18 anos, teria assumido à polícia o ato criminoso.
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Na frente do consultório - que teve a placa de identificação retirada pelos familiares -, flores deixadas pelos vizinhos e um pano preto em sinal de luto. Diante do portão, Viriato Gomes de Souza, 70 anos, falou sobre a dor de perder a filha e da dificuldade da família em entender o que aconteceu.
"Nunca imaginei chegar aos 70 anos em uma situação dessas. Nossa vida está difícil, não poderia ser diferente. Tínhamos um grupo de quatro pessoas que mantinham um relacionamento mútuo. Agora são só três. Como pai, sou suspeito, mas ela era maravilhosa", disse ele, que agora vive com sua mulher e uma outra filha.
De acordo com ele, a prisão dos acusados não coloca um ponto final na história. "Agora o Judiciário precisa fazer a sua parte, fazer um julgamento ímpar, com o rigor da lei", afirmou.
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O pai da vítima diz que a partir de agora pretende reconstruir a sua vida, de maneira discreta, como sempre foi de costume na sua família. "Tenho minha convicção pessoal, de contribuir com a sociedade dando o meu exemplo, sendo um homem justo e honesto. Não vou fazer militância, entrar para a política. Quero apenas dar o meu exemplo."
'Temos que acreditar na recuperação das pessoas', diz especialista
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Na sua opinião, mesmo com eventual mudança na lei - que inclui a diminuição da maioridade penal -, não vai resolver o problema de violência no País. "É preciso mudar o homem. Mudando o homem, vamos mudar o mundo. Precisamos investir nas gerações futuras. Assim, não precisaremos construir tantos presídios, mas, sim, escolas."
Mônica Formigoni, amiga da vítima, diz que a rotina do bairro está mudada desde a semana passada. "É difícil, revoltante. Aqui é muito tranquilo, quase como uma cidade do interior. As pessoas estão revoltadas com o que aconteceu. Foi a gota d'água. Precisamos rever a questão da maioridade penal. Estamos em um momento em que a sociedade pede a mudança das leis para que não ocorram mais casos como o da Cinthya", disse.
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Os vizinhos, ainda assustados com a brutalidade do crime, cobravam Justiça e mudanças no código penal brasileiro. A principal reivindicação foi a redução da maioridade penal
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Na frente do consultório - que teve a placa de identificação retirada pelos familiares -, flores deixadas pelos vizinhos e um pano preto em sinal de luto
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Cerca de 250 pessoas se reuniram em frente ao local do crime e saíram em uma passeata pelo bairro, que se estendeu até a pista local da rodovia Anchieta, que liga a região do Grande ABC à capital paulista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Os vizinhos, ainda assustados com a brutalidade do crime, cobravam Justiça e mudanças no código penal brasileiro. A principal reivindicação foi a redução da maioridade penal
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Os vizinhos, ainda assustados com a brutalidade do crime, cobravam Justiça e mudanças no código penal brasileiro. A principal reivindicação foi a redução da maioridade penal
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - "Nunca imaginei chegar aos 70 anos em uma situação dessas. Nossa vida está difcícil, não poderia ser diferente. Tínhamos um grupo de quatro pessoas que mantinham um relacionamento mútuo. Agora são só três. Como pai, sou suspeito, mas ela era maravilhosa", disse o pai da dentista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Consultório ficou com marcas do fogo que foi ateado à dentista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Consultório ficou com marcas do fogo que foi ateado à dentista
Foto: Bruno Santos
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30 de abril - Sofá do consultório odontológico onde a vítima foi incendiada ainda mostra marcas da violência
Foto: Daniel Sobral
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30 de abril - Pai da dentista concede entrevista antes de protesto pela redução da maioridade penal. Suspeito que confessou ter ateado fogo na vítima tem menos de 18 anos
Foto: Daniel Sobral
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30 de abril - Moradores do bairro Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo, organizam passeata exigindo a redução da maioridade penal
Foto: Daniel Sobral
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27 de abril - A polícia de São Paulo anunciou neste sábado a prisão de três suspeitos de matar uma dentista queimada após assalto em São Bernardo do Campo (SP), na última quinta-feira
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - As cinco pessoas foram detidas nas imediações da favela São Jorge, em Diadema
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - O crime foi na rua Copacabana, no bairro Anchieta, em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - Os criminosos teriam ateado fogo nela porque Cinthya só tinha R$ 30 na conta
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - Outras duas pessoas e um adolescente que estavam com eles também foram levadas para a sede do Departamento de Homicídos de São Paulo
Foto: Tércio Teixeira
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27 de abril - Segundo a Polícia Militar, três bandidos invadiram o consultório de Cinthya Magaly Moutinho de Souza para tentar assaltar o local
Foto: Tércio Teixeira
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26 de abril - Carro usado por assaltantes chega em delegacia
Foto: Fernando Borges
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26 de abril - Veículo foi apreendido na Grande São Paulo
Foto: Fernando Borges
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26 de abril - Polícia investiga morte de dentista que foi queimada por assaltantes
Foto: Fernando Borges
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26 de abril - Veículo passará por perícia após ser apreendido