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Um estudante recuperou o próprio dinheiro após se tornar vítima do 'golpe da maquininha'. Depois de perceber que o criminoso tinha efetuado uma transação de R$ 2 mil, paga por meio de aproximação no celular da vítima, o rapaz tomou o aparelho da mão do golpista e conseguiu estornar o valor.
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O caso viralizou após o jovem, identificado como Lucca, compartilhar imagens de câmeras de monitoramento que mostram a ação. Ao Terra Agora desta quinta-feira, 13, a vítima deu detalhes sobre como percebeu que tinha sido vítima do estelionato, mas ponderou que sua reação 'não foi a melhor do mundo'.
Lucca, que tinha feito uma encomenda para reparar o próprio interfone, disse que percebeu possíveis sinais do golpe: "O entregador não tirou o capacete, a moto dele ficou ligada o tempo todo, ele já chegou direto com a maquininha, e eu não vi o produto, talvez nem existisse".
"Outro fato é que a primeira maquininha que ele trouxe parecia estar sempre processando uma transação. Eu sempre pago pela aproximação do celular e, antes mesmo da máquina reconhecer meus dados, já estava processando uma transação. Como estava processando se nem recebeu meus dados?", questionou o jovem.
Ele narrou que o entregador voltou à motocicleta para pegar outro aparelho. Nesse momento, Lucca entrou na parte interna do prédio e trancou o portão. O golpista digitou o valor da transação e, sem mostrar a tela, aproximou o aparelho do rapaz por entre as grades do portão.
"Dessa vez, o celular reconhece e já retorna notificação do banco, com a transação aprovada em R$ 2 mil. Aí percebo que caí num golpe", contou o rapaz. O suposto entregador, no entanto, afirmou que a transação não foi concluída e sugere tentar novamente. Nesse momento, Lucca tomou o aparelho da mão do golpista, que subiu na moto e fugiu do local.
O estudante, que também trabalha em uma loja, contou que tinha familiaridade com o aparelho e, a partir das configurações da máquina, conseguiu estornar o valor perdido. Em seguida, ele registrou um boletim de ocorrência na delegacia eletrônica e foi chamado para representar o crime em uma delegacia, onde o caso foi registrado como estelionato, e o aparelho acabou apreendido.
Lucca ainda ponderou sobre o risco de reagir ao crime: "Minha reação não foi a melhor do mundo. A sorte é que o portão estava fechado, ele fugiu e não tentou nada, mas poderia ser uma ameaça para mim e para quem estava em volta. A dica é sempre olhar o visor, ver se a tela está quebrada e ver a pessoa digitando o valor da transação, não ter vergonha de pedir para conferir".
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