Branca Andrade, repórter do programa "Tá Na Hora Rio de Janeiro", do SBT, não conteve a emoção na sexta-feira, 15, durante a passagem de uma matéria. Enquanto conversava com o apresentador Clóvis Monteiro, ela quebrou o protocolo, a pedido do jornalista, ao abraçar uma jovem que havia acabado de perder o pai assassinado.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, Branca explicou que "antes de ser jornalista, eu sou um ser humano". "Eu não consigo pegar uma situação como essa e falar como se não fosse uma questão humana, e não só uma questão jornalística", disse.
O homem foi vítima de um crime brutal cometido pela própria esposa. A filha, Juliana, que aparece na reportagem do lado de Branca, afirmou em entrevista que também sofria violência por parte da mulher.
"Ouvimos os depoimentos dos colegas que trabalhavam no teatro com ele em [Duque de] Caxias, dizendo que ele era um bom profissional, um bom colega e que acompanhavam o problema do casal", falou o apresentador.
"Eu queria pedir um favor pra você. Não é muito profissional, e nem sei se ético, mas dá um abraço nela por mim por favor. Ela é a verdadeira vítima de tudo isso", solicitou Clóvis Monteiro.
Apresentador e Repórter do SBT quebram o protocolo e abraçam enteada de homem morto pela mãe: "questão de humanidade" pic.twitter.com/scrw3hZDkY
— Eduardo Moura (@eduardomouraof) November 16, 2024
Ao ouvir o pedido do apresentador, Branca abraçou a moça durante a reportagem, que se desmanchou em lágrimas nos ombros da repórter. "Jornalismo não tem que ter vergonha de ser humano", completou Clóvis após o abraço.
Após a repercussão do vídeo, Branca utilizou seu perfil no Instagram para se pronunciar sobre o ocorrido: "Normalmente meu abraço acontece no desligar das câmeras. Hoje o Clóvis Monteiro pediu que eu o fizesse ao vivo. E, como realmente eu acredito que o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço, espero que este tenha ajudado a aliviar um pouco da dor que se espalha nesse mundo. As vítimas de violência doméstica não são só as mulheres. Toda a família sofre", escreveu.