Rio: após ataques, governo reforça policiamento em Manguinhos

Criminosos atearam fogo em contêiner de uma base avançada de UPP; governador Sérgio Cabral disse que vai solicitar o apoio das forças federais

21 mar 2014 - 10h49
(atualizado às 11h41)

O policiamento segue reforçado na manhã desta nesta sexta-feira nas regiões com unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que foram atacadas por bandidos, principalmente no Complexo de Manguinhos, no Rio de Janeiro. A avenida Leopoldo Bulhões ficou fechada por quase seis horas e os moradores da comunidade passaram 12 horas sem luz.

O conflito começou por volta das 18h de quinta-feira, quando o comandante da UPP Manguinhos, na zona norte da capital fluminense, capitão Gabriel Toledo, foi ferido na perna direita durante uma manifestação contra a desocupação de um prédio ao lado da Distribuidora de Suprimentos Disup, para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na avenida Leopoldo Bulhões.

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Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), durante o protesto, um policial foi atingido por uma pedra na cabeça e carros da polícia também foram atacados. A via foi interditada pelos moradores com a queima de pneus e pedaços de madeira. Depois disso, criminosos se infiltraram no protesto e iniciaram o tiroteio que atingiu o comandante, segundo a polícia. Os criminosos atearam fogo em um contêiner de uma base avançada da UPP Mandela, no Conjunto de Favelas de Manguinhos.

A Polícia Militar informou que Toledo passa bem. Ele foi baleado na perna e levado para o Hospital Geral de Bonsucesso (HGB) e depois transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), onde permanece em observação. Já o policial ferido na cabeça foi levado para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Penha, e também está em situação estável.

O governador Sérgio Cabral está a caminho de Brasília, onde deve se reunir com a presidente Dilma Rousseff para discutir os recentes episódios de violência nas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio. Cabral, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança José Mariano Beltrame pretendem propor um plano de segurança para o Estado. Cabral adiantou que vai solicitar o apoio das forças federais.

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Fonte: Terra
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