O Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu vai fazer exames complementares ao laudo de necropsia para determinar se o coronel reformado Paulo Malhães morreu mesmo por asfixia, como acredita a Polícia Civil. O laudo afirma que a morte foi causada por infarto do miocárdio e edema pulmonar, mas os policiais querem saber se a falência do coração ocorreu enquanto o coronel era sufocado pelos bandidos que invadiram sua casa. As informações são do jornal O Globo.
O corpo do coronel, de 77 anos, foi encontrado em seu quarto no sítio em que morava pela viúva, Cristina Batista, 36, por volta das 22h do dia 24 de abril. Segundo a polícia, Malhães aparentava ter sido asfixiado, já que estava deitado no chão, de bruços e com o rosto num travesseiro. A casa foi invadida e a esposa do coronel e Pires foram feitos reféns.
Os principais suspeitos do crime são o caseiro do coronel, Rogério Pires, que está preso, e dois de seus irmãos, Rodrigo Pires e Anderson Pires Teles, que continuam sendo procurados pela Delegacia de Homicídios da Baixada.
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Senadores estiveram nesta terça-feria no Rio de Janeiro para acompanhar as investigações da morte do coronel reformado Paulo Malhães
Foto: Mauro Pimentel
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Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) conversa com Ana Rita (PT-ES) durante encontro com a polícia civil do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Para os senadores, é suspeita a morte do coronel depois de dar depoimento à Comissão da Verdade, no qual detalhou sua atuação e do regime militar na prisão e tortura de presos políticos no período
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O caseiro Rogério Pires foi ouvido informalmente por integrantes da Comissão Estadual da Verdade e Comissão Nacional de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado na manhã desta terça-feira na sede da Delegacia Antissequestro, no Leblon
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"Ele disse que não participou do crime, que não confessou. Ele é analfabeto, não sabe ler e escrever, não tem advogado, foi ouvido sem nem mesmo um defensor público", afirmou a senadora Ana Rita (direita)
Foto: Mauro Pimentel
Fonte: Terra