RJ: 'atiravam como loucos', diz mulher ferida em tiroteio em Bangu

2 nov 2013 - 15h47
(atualizado às 15h50)

Ferida por estilhaços de bala durante o tiroteio no fórum de Bangu, na quinta-feira (31), que resultou na morte de Kayo da Silva Costa, 8 anos, e do terceiro sargento da Polícia Militar Alexandre Rodrigues de Oliveira, 39 anos, a camareira Maria José da Silveira, afirmou que os bandidos que tentaram invadir o prédio da Justiça fluminense “atiravam como loucos”. As informações são do RJTV.

“Eu estava sentada na frente e aí o ônibus parou no sinal e eu vi aqueles dois homens saindo do carro, puxando aquela arma grandona e atirando que nem uns loucos", afirmou. “Foi muito tiro. Muito, muito, mas muito tiro. Eu não sei que mundo é esse. Eu agradeço a Deus pela minha vida.”

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Além da camareira, o PM Eduardo Gonçalves dos Santos também ficou ferido durante o tiroteio. 

Protesto

Amigos e familiares do menino morto no tiroteio fizeram um protesto nesta manhã em Bangu. Durante o ato, eles prestaram uma homenagem a Kayo. 

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Tiroteio no Fórum de Bangu

Kayo da Silva Costa, oito anos, e o terceiro sargento da Polícia Militar Alexandre Rodrigues de Oliveira, 39 anos, morreram durante um tiroteio em frente ao Fórum de Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. Uma mulher e outro PM ficaram feridos, segundo informações do batalhão que faz o policiamento da região.

O tiroteio ocorreu quando homens armados tentaram resgatar os traficantes Alexandre de Melo e Vanderlan Ramos da Silva, que estavam no fórum para uma audiência. Eles trocaram tiros com PMs que faziam a segurança do local. Os homens fugiram, mas os traficantes não foram resgatados. 

Kayo foi atingido quando voltava do treino na escolinha de futebol do Bangu Atlético Clube. Ele morreu no local. O sargento Oliveira, que estava há 18 anos na corporação, chegou a ser socorrido para o hospital Albert Schweitzer, mas não resistiu.

O secretário de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, pediu a transferência de Alexandre e Vanderlan para presídios federais.

Fonte: Terra
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