RJ: confusão na Rocinha tem morador baleado, PM ferido e viatura destruída

A assessoria de imprensa da UPP informou que policiais do efetivo local foram checar denúncia de presença de traficantes quando o tumulto começou

25 dez 2013 - 16h42
(atualizado às 16h46)
<p>Policiais militares procuravam por traficantes quando foram recebidos a tiros na Rocinha</p>
Policiais militares procuravam por traficantes quando foram recebidos a tiros na Rocinha
Foto: Facebook / Viva Rocinha / Reprodução

A manhã de Natal foi tensa na maior favela do Brasil. Um tumulto entre moradores e policiais do efetivo da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, terminou com saldo de um morador baleado de raspão, um policial ferido e uma viatura da PM destruída pelos moradores locais.

De acordo com a assessoria de imprensa da UPP, os PMs checavam uma denúncia de presença de traficantes na localidade conhecida como Largo do Boiadeiro quando foram recebidos a tiros. O grupo, posteriormente, fugiu e deixou para trás uma mochila com uma quantidade ainda não divulgada de drogas.

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Nesse momento, alguns moradores, próximos ao bar do João, revoltados com a postura dos policiais, teriam iniciado uma confusão arremessando pedras, barras de ferro, e pedaços de madeira, destruindo o vidro e a lateral de uma viatura da PM.

Um policial foi atingido na cabeça e, de acordo com a coordenação da UPP, revidou com um tiro que feriu de raspão um morador identificado como Alex Duarte, 21 anos. Ele foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da própria Rocinha e passa bem.

O policial, que não teve o nome divulgado, foi encaminhado para o Hospital Central da Polícia Militar, no centro do Rio de Janeiro, e também passa bem. O caso foi encaminhado para a 11ª DP (Rocinha), inaugurada recentemente para investigar casos policiais relativos apenas à comunidade.

O policiamento foi reforçado na região e PMs fazem busca pela comunidade atrás dos supostos traficantes e agressores.

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No meio do ano, a UPP da Rocinha sofreu um duro golpe após a Divisão de Homicídios da Polícia Civil, junto com o Ministério Público, desvendar uma rede de tortura envolvendo policiais da UPP local e comandada pelo major Edson dos Santos (preso junto com outros policiais). O caso veio à tona após o desaparecimento e morte do pedreiro Amarildo de Souza.

Fonte: Terra
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