Cerca de duas semanas antes de ser assassinada, a dentista Fabíola da Cunha Peixoto, 24 anos, fez uma declaração de amor ao namorado no Facebook. O policial militar Leandro Pinto de Carvalho, 36 anos, é suspeito de ter matado a jovem a tiros no domingo no bairro de Olaria, zona norte do Rio de Janeiro. "Sabe o quanto sou feliz por ter você? Muito. Te amo, muito, amor", escreveu a dentista em 11 de abril.
Fabíola também disse ser grata e feliz a Deus por ter colocado o PM em sua vida. "Quero você pra sempre, minha vida! Temos a cada dia mais provas de como Deus se agrada do nosso amor e vamos retribuir tudo tão maravilhoso que Ele tem feito nas nossas vidas! Amém!", postou. Fabíola e Leandro namoravam desde julho de 2013.
Revoltados, amigos lamentaram a morte da dentista no Facebook e chamaram Leandro de "assassino", "monstro" e "covarde". "Esse assassino já está um morto vivo porque ele, com o assassinato da Fabíola, acabou de marcar a vida com o sangue de uma inocente. Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém", dscreveu uma amiga em uma das mensagens.
Leandro teve o mandado de prisão temporária de 30 dias expedido pela Justiça e está foragido. O crime ocorreu na residência dele, na rua Eleotério Mota, zona norte do Rio de Janeiro. O PM irá responder por crime de homicídio qualificado por motivo fútil. O crime teria sido motivado por ciúmes.
Policiais da divisão de homicídios fizeram buscas na casa de Leandro e localizaram R$ 63 mil em dinheiro, um cheque de R$ 200 mil e objetos de ouro, segundo a GloboNews. Os agentes apreenderam também um laptop, e o carro da dentista foi levado para a delegacia para passar por uma perícia.
Como o apenado tem direito à progressão de pena? Tire essa e outras dúvidas a seguir.
