O juiz Alexandre Guimarães Gavião Pinto, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Nova Iguaçu/Mesquita, na Baixada Fluminense, decretou nesta terça-feira (16) a prisão preventiva de Saílson José das Graças, de 26 anos, que assassinou Fátima Miranda, de 62 anos, na terça-feira (9), na casa dela, e é apontado pela polícia como autor de uma série de homicídios na região.
Sailson foi preso em flagrante, em Nova Iguaçu, após o assassinato de Fátima Miranda e confessou à polícia ter matado 43 pessoas nos últimos nove anos. No mesmo processo, também foram decretadas as prisões preventivas de Cleusa Balbina de Paula, mulher de Sailson, e José Messias, ex-companheiro dela, como cúmplices do assassino.
A decisão do juiz Alexandre Guimarães atende ao pedido do Ministério Público para que a prisão em flagrante dos três acusados fosse convertida em preventiva com base nos depoimentos prestados à polícia, nos quais Saílson disse ter praticado o crime contra Fátima Miranda a mando de Cleusa, que o sustentava com alimentação e roupas.
Em sua decisão, o juiz destacou que “no caso, os elementos probatórios já amealhados autorizam, com segurança, a custódia provisória dos três indiciados, que não possuem as mínimas condições de, por ora, aguardarem soltos o deslinde das investigações e a tramitação da eventual ação penal”.
A Delegacia de Homicídios (DH) da Baixada Fluminense está investigando a veracidade da confissão de Saílson sobre a autoria dos outros crimes, mas pelo menos uma mulher que sobreviveu ao ataque do criminoso o reconheceu como o agressor. Parentes de mulheres que teriam sido vítimas de Saílson também estão procurando a DH para colaborar com as investigações.