Um terceiro policial militar foi ouvido por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), na sexta-feira (18), sobre o caso do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde o dia 14 de julho deste ano, após passar pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.
De acordo com o MP fluminense, os três PMs ouvidos até agora pelo Gaeco apresentaram depoimentos parecidos e coerentes.
O Ministério Público do Rio de Janeiro irá denunciar novos nomes, entre eles policiais, por conta do caso. A assessoria de imprensa explicou que o total de pessoas que será incluído na denúncia ainda não está definido. Até agora, 10 policiais militares foram indiciados pelo MP.
O sumiço de Amarildo
Amarildo sumiu depois de ser levado por PMs para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade. O ex-comandante da unidade sustentou que o pedreiro foi ouvido e liberado, mas nunca apareceram provas que mostrassem Amarildo saindo da UPP, pois as câmeras de vigilância que poderiam registrar a saída dele não estavam funcionando. Dez PMS foram presos e serão julgados por tortura seguida de morte e ocultação de cadáver.