A delegada Monique Vidal, da 14ª Delegacia de Polícia do Leblon, encerrou nesta quinta-feira o inquérito policial sobre o caso envolvendo o promoter, de 28 anos, acusado de agredir três pessoas numa festa na sua casa, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. O documento, com mais de duzentas páginas, será enviado ao Ministério Público, com pedido de prisão preventiva por 30 dias.
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José Phillipe está preso desde segunda-feira no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona norte da cidade. Ele foi detido no domingo de manhã, em casa, onde aconteceram as agressões de três participantes do evento. O promoter cumpre prisão temporária de cinco dias, prazo que agora poderá ser estendido se o MP acatar o pedido de prisão preventiva.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), o preso tem recebido visita dos advogados. Em nota, a SEAP informa que “para a visita de familiares é necessário um cadastramento prévio”, o que não ocorreu até o início da manhã.
A agressão
Segundo as investigações, José Phillipe chegou em casa por volta das 7h do domingo e deparou com uma festa no local, que teria sido promovida pelo irmão. Contrariado, pediu para que os convidados se retirassem. Não sendo atendido, iniciou uma briga com alguns dos presentes. Há suspeitas de que ele tenha usado um saca rolhas nas agressões ou um canivete.
No embate, ficaram feridas três pessoas: Gabriel Silva, que teve parte da orelha decepada, sua noiva Ana Carolina Romeiro, e Lourenço Brenha. Segundo testemunhas, Ana Carolina foi atingida no tórax ao tentar apartar a briga. Ela ficou em estado grave, mas já foi transferida para o quarto da clínica onde está internada. Os advogados e o promoter em seu depoimento alegam que ele apenas se defendeu das agressões que também teria sofrido.