RJ: protesto por morte de dançarino tem 2 baleados; 1 morreu

Corpo de DG foi encontrado na favela Pavão-Pavãozinho e gerou uma onda de protestos

22 abr 2014 - 20h36
(atualizado às 22h21)
<p>Protesto por morte de jovem bloqueou ruas e causou confusão na zona sul carioca</p>
Protesto por morte de jovem bloqueou ruas e causou confusão na zona sul carioca
Foto: Murilo Rezende / Futura Press

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou que um homem morreu baleado durante o protesto realizado em Copacabana por moradores da favela Pavão-Pavãozinho, na noite desta terça-feira. Segundo a psta, um homem de aparentemente 30 anos levou um tiro na cabeça, e já chegou morto ao Hospital Miguel Couto, no Leblon. Ainda não havia identificação da vítima.

O órgão disse não ter conhecimento de nenhuma outra vítima durante o protesto desta noite. Porém, de acordo com a Agência Brasil, um menino de 12 anos de idade foi baleado por volta das 18h desta terça-feira durante o protesto na zona sul do Rio de Janeiro. O garoto, que, segundo os moradores, tem problemas mentais, foi atingido quando descia a ladeira San Roman, perto da esquina com a rua Sá Ferreira, em Copacabana. Segundo os relatos, ele estava sozinho e com as mãos para o alto.

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A ladeira San Roman, principal acesso ao Pavão-Pavãozinho, continuava bloqueada por várias fogueiras acesas por moradores em barricadas. Parte da comunidade está sem energia elétrica. De acordo com moradores, o garoto foi colocado em uma viatura e, depois, retirado do local.

Os manifestantes protestam contra a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, 25 anos, que atuava no programa Esquenta, da Rede Globo, encontrado numa escola da favela. Moradores acusaram policiais de executar o jovem. Um laudo preliminar aponta que os ferimentos são compatíveis com uma queda.

Agência Brasil
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