Um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Cruzeiro morreu após ser baleado na cabeça no Parque Proletário, no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira. O tenente Leidson Acácio Alves, 27 anos, foi atingido na testa por disparos efetuados por um grupo de cerca de 20 traficantes enquanto patrulhava a área a pé, junto com outros policiais. Ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Militar realizou buscas na região, mas, até o momento da publicação desta matéria, ninguém havia sido preso, conforme a assessoria de imprensa do Comando de Polícia Pacificadora (CPP) da PM.
O policial, que era subcomandante da unidade da Vila Cruzeiro, é o 11º agente de uma UPP a ser assassinado somente em 2014. Também ontem, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame disse que não vai admitir mortes de policiais. A declaração foi dada durante entrevista coletiva sobre ocupação da Vila Kennedy e da favela do Metral, comunidades da zona oeste da capital fluminense, para a instalação da 38ª UPP. O subcomandante foi morto menos de 24 horas depois o início da ocupação na Vila Kennedy.
Rio: polícia ocupa Vila Kennedy para instalação de nova UPP
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Comunidade com cerca de 33 mil moradores, a Vila Kennedy foi o local escolhido para a instalação da 38ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro. Junto do Bope, forças de segurança atuam no processo de varredura de toda a comunidade atrás de possíveis criminosos, armas e drogas
Foto: Mauro Pimentel
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Moradores da Vila Kennedy mantiveram seus hábitos durante a instalação de nova UPP: uma feira, inclusive, continuou funcionando
Foto: Mauro Pimentel
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A Secretaria de Segurança Pública do Estado pediu para que os moradores colaborem com os policiais com informações que podem ser passadas via Disque Denúncia
Foto: Mauro Pimentel
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As autoridades pediram que a população siga com sua rotina normalmente durante a operação
Foto: Mauro Pimentel
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Junto do Bope, as forças de segurança atuam no processo de varredura de toda a comunidade atrás de possíveis criminosos, armas e drogas
Foto: Mauro Pimentel
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A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil também atua na operação na tentativa de cumprir mandados de prisão, e busca e apreensão
Foto: Mauro Pimentel
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Como forma de segurança, 12 escolas, três creches e dois espaços de desenvolvimento amanheceram seu aulas para um estimado de 9 mil alunos da rede municipal e estadual de ensino
Foto: Mauro Pimentel
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Cãs farejadores atuam na mata em busca de armas e drogas
Foto: Mauro Pimentel
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Conforme a polícia, não houve resistência e nenhum tiro foi disparado. A Secretaria de Segurança diz que a comunidade foi ocupada em 20 minutos
Foto: Edson Taciano
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Cerca de 33 mil moradores vivem na região que é tida como mais rural do Rio, entre Bangu e Campo Grande
Foto: Mauro Pimentel
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A Vila Kennedy é um conjunto habitacional inaugurado há cerca de 50 anos, local para onde foram deslocados moradores de favelas em Botafogo, na zona sul, e Maracanã, na zona norte
Foto: Mauro Pimentel
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Toda a extensão do conjunto de favelas é cortada pela avenida Brasil numa área do Rio de Janeiro tida como rural
Foto: Mauro Pimentel
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Forças de segurança do Estado no Rio de Janeiro iniciaram na manhã desta quinta-feira a ocupação da Vila Kennedy, comunidade da zona oeste da capital fluminense, para a instalação da 38ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)
Foto: Mauro Pimentel
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Policiais realizaram uma operação de ocupação da favela Vila Kennedy, na zona oeste do Rio de Janeiro, para a instalação da 38ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Estado
Foto: Paulo Campos
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Participam do efetivo de ocupação homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Choque, Batalhão de Ação com Cães, além de apoio do Grupamento Aéreo Marítimo e Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE)
Foto: Reynaldo Vasconcelos
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A região é conhecida por ser polo de disputa entre quadrilhas de traficantes rivais que vem aterrorizando os moradores com frequentes tiroteios
Foto: Mauro Pimentel
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A VK é fruto de uma investida do governo dos EUA, nos anos 1960, na tentativa de conter o avanço comunista na América do Sul
Foto: Mauro Pimentel
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Os policiais que atuam na região revistaram carros e motos. Durante a ocupação, o clima era tranquilidade na região
Foto: Mauro Pimentel
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Bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro foram hasteadas durante ocupação da Vila Kennedy na manhã desta quinta-feira no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro faz parte de uma cerimônia simbólica que sempre marca a ocupação das forças de segurança
Foto: Mauro Pimentel
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Gelson Machado chegou em 1965 à Vila Kennedy e foi o fundador da associação de moradores local
Foto: André Naddeo
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Durante a ocupação, os agentes fizeram varredura e efetuaram uma série de prisões
Foto: Mauro Pimentel
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Algemados e presos em flagrante, criminosos foram levados para a delegacia
Foto: Mauro Pimentel
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Criança chora assustada com os rasantes dos helicópteros e tumulto nas ruelas da vila
Foto: Mauro Pimentel
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Veículos também foram vistoriados, incluindo táxis
Foto: Mauro Pimentel
Fonte: Terra