Cinquenta e cinco pessoas seguem na mira da Justiça Federal em processos decorrentes da Operação Rodin. São 14 ações criminais e de improbidade. Entre os investigados estão 28 pessoas das já condenadas na ação criminal principal da fraude do Detran. Portanto, podem sofrer condenações 27 novos réus, além de 19 empresas. As informações foram publicadas no jornal Zero Hora.
Ao todo, são nove processos criminais em andamento e cinco ações de improbidade. Três pessoas respondem simultaneamente a ações nas duas esferas: João Luiz Vargas, ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Luiz Fernando Záchia, ex-chefe da Casa Civil do governo Yeda Crusius (PSDB), e Ipojucan Seffrin Custodio, dono de empresa que prestou consultoria e seria ligada à Pensant Consultores.
Em novembro de 2007, dirigentes e ex-dirigentes do Detran, entre outros, foram presos por suspeita de envolvimento em esquema que teria desviado R$ 40 milhões, o que foi considerado o maior escândalo do governo Yeda. Conforme a PF, a fraude teve início em 2003, no governo Germano Rigotto (PMDB), quando o Detran contratou fundação ligada à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para aplicar as provas de aptidão dos candidatos a obter ou renovar a CNH. O serviço era repassado para terceirizadas, responsáveis pelo desvio de recursos.