Um novo ato promovido por integrantes do movimento autodenominado “Ocupação Amarildo de Souza”, em Florianópolis, Santa Catarina, durou menos de 24 horas. Moradores do norte da cidade se revoltaram contra o grupo e atearam fogo em parte do acampamento na tarde desta segunda-feira.
Na madrugada do domingo, integrantes da ocupação invadiram um terreno na região da rodovia SC-406, no bairro Rio Vermelho, localizado ao lado de um clube de golfe. Durante a semana, o grupo formado por mais de 300 famílias havia aceitado deixar uma área próximo à praia de Jurerê e se deslocar para a cidade de Palhoça.
-1iuy87z1dyblj.png)
PMs que faziam segurança de empresário morto em aeroporto tiveram suposto problema em carro antes de atentado
Motorista de aplicativo que morreu após atentado no Aeroporto de Guarulhos enviou vídeo para esposa: 'Tô na ambulância'
Acusada de levar corpo do tio a banco não comparece a julgamento; ela está em clínica psiquiátrica
Porém, a nova invasão gerou um clima de tensão entre moradores locais e integrantes da Ocupação. O grupo chegou a divulgar uma carta explicando que a intenção era permanecer de forma “provisória” até que a situação do outro terreno fosse resolvida pela Justiça. Os argumentos, entretanto, não foram aceitos pelos moradores locais. Na tarde desta segunda-feira, a Polícia Militar acompanhou a movimentação para evitar confrontos. Mesmo assim, por volta das 14h um grupo de moradores bloqueou a rodovia, localizada perto de praias badaladas como Ingleses e Santinho, e ateou fogo em algumas barracas do acampamento. A PM precisou intervir para evitar um confronto maior. Uma pessoa foi presa após disparar um rojão contra os ocupantes do terreno.
Após a confusão, os integrantes da Ocupação Amarildo voltaram para a área indígena que ocupavam desde a terça-feira em Palhoça.
