O segurança Leandro Emílio da Silva Soares, 26 anos, que confessou ter matado e esquartejado a estudante Mara Tayana Decker, 19 anos, em Joinville (SC), disse em depoimento que a vítima o teria “provocado e xingado” dentro de uma boate na noite do crime.
Leandro falou ao delegado responsável pelo caso, Paulo Reis, que a jovem teria “tomado as dores” de sua ex-mulher. Durante a festa, Mara teria jogado pedras de gelo em suas costas e desferido um tapa em seu rosto.
A versão do segurança não convenceu o delegado Reis, que aponta contradições no depoimento. O autor do crime destacou que a jovem o “provocava” por ser amiga de sua ex-mulher. Entretanto, em depoimento, a ex de Leandro negou conhecer Mara.
A estudante foi morta com uma “gravata” assim que chegou na casa de Leandro. Ele tentou esquartejá-la, mas, segundo o delegado, disse ter “caído na real” e fugido.
O crime fez a polícia tratar o segurança como suspeito de outro esquartejamento, ocorrido em 2010, e até hoje não solucionado. O corpo de Ana Maria de Almeida, 34 anos, foi encontrado dentro de uma mala em um rio de Joinville.
Ainda de acordo com o delegado, Leandro é tratado como suspeito pelo fato de ameaçar esquartejar e colocar em uma mala tanto a ex-mulher como uma namorada. “Precisamos de mais provas para indiciar Leandro também nesse caso. Mas ele é um suspeito”, afirmou em coletiva o delegado Paulo Reis.