Sete pessoas foram presas pela Polícia Militar após invadiram uma fazenda em Alto Paraíso de Goiás (GO) no último domingo, 20. A cidade fica na região da Chapada dos Veadeiros, e a propriedade rural é avaliada em R$ 16 milhões. Os suspeitos teriam ido ao local a mando de uma empresária.
A Polícia Militar de Goiás informou que foi acionada para uma ocorrência de invasão em propriedade rural em Alto Paraíso de Goiás, e intensificou o patrulhamento na região. A PM conseguiu abordar os veículos que 7 pessoas usavam para ir até o Distrito de São Jorge.
Os envolvidos disseram que foram enganados pela pessoa interessada em se apropriar de propriedade privada alheia, alegando ter um direito que não possui.
Eles foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Alto Paraíso e foram autuados em flagrante por violação de domicílio, ameaça e porte ilegal de arma de fogo.
Entre os objetos apreendidos, estão três pistolas com carregadores, dois revólveres, 156 munições, um drone, um spray de pimenta, uma algema, um giroflex, um distintivo da Polícia Militar do Distrito Federal, uma caixa de ferramentas equipada e R$ 2.850,00 em espécie.
Segundo o delegado José Antônio Sena informou à TV Globo, duas pessoas brigam judicialmente pela propriedade, e houve a tentativa de invasão para que a empresária pudesse utilizar o imóvel de alto valor.
Entre os detidos estavam um policial militar da reserva do Distrito Federal, um guarda civil municipal e um instrutor de tiro da Guarda Civil Municipal de Planaltina de Goiás. Após serem levados para a delegacia, apenas um dos sete suspeitos ficou preso, por porte ilegal de arma.
Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que "tomou conhecimento do fato e deu início às providências para abertura de procedimento de apuração das responsabilidades do policial. O fato foi registrado na Delegacia de Polícia de Alto Paraíso de Goiás. Ressaltamos que a PMDF zela pela ética e pelo bom comportamento de seus integrantes. A Corporação não coaduna com desvios de conduta e todos os fatos serão apurados dentro do devido processo legal."
O Terra entrou em contato com a Guarda Civil Municipal de Planaltina de Goiás, mas não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.