A informação da morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães foi divulgada primeiro pelo site do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-Codi de São Paulo, entre 1970 e 1974, durante o Regime Militar. Segundo o Dia, a notícia foi publicada 31 minutos antes de a imprensa divulgar o assassinato, na última sexta-feira.
A postagem no Twitter foi feita às 13h08 e traz um link para a matéria no site do militar "A verdade sufocada". O nome faz referência ao título do livro escrito por Ustra. Porém, a matéria traz informações diferenciadas das anunciadas pela Polícia Civil. Diz que o coronel teria sido morto com quatro tiros. Segundo a polícia, não havia sinais de disparos. As causas da morte ainda são investigadas. Segundo a Guia de Sepultamento do militar, ele morreu de causas naturais, vítima de edema pulmonar, isquemia de miocárdio (que pode levar ao infarto) e miocardiopatia hipertrófica. O documento foi obtido pelo Terra no cemitério municipal de Nova Iguaçu com uma fonte que não quis se identificar.
A matéria do site "A verdade sufocada" faz referência ainda ao assassinato do coronel Júlio Molinas Dias em 2012, e que ele guardaria em casa documentos do caso Rubens Paiva.