Guilherme Lucas Alves dos Santos Rodrigues, 20 anos, acusado de ter roubado e estuprado a operadora de uma cabine da Prodata Mobility - prestadora do serviço de bilhetagem do Metrô de São Paulo - é ex-funcionário da empresa. De acordo com Dr. Nico, delegado da Polícia Civil, ele trabalhou na companhia por cerca de três meses, há cerca de um ano.
"Imagens simples do saguão possibilitaram a identificação de dois autores do crime, que já tiveram prisão preventiva decretada", disse. "Guilherme tinha conhecimento (do cofre) porque trabalhou na empresa. Quando viu a prancheta, leu os códigos e entendeu que ali tinha mais de 30 mil reais", completou o delegado.
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A dupla não conseguiu levar o cofre do local e foi embora apenas com o celular da vítima. Guilherme foi detido. O comparsa Rafael Goncalves de Lima, 24 anos, segue foragido. Este último - acusado apenas pelo roubo, já que não participou do estupro - possui outras passagens por furto e roubo.
Ainda segundo o delegado, o resultado do exame da funcionária ainda não saiu, mas todos os envolvidos confirmaram a ocorrência de estupro.
Operadora não era funcionária fixa
Outro ponto analisado pela polícia é o fato de a vítima não ser funcionária fixa da cabine. De acordo com Dr. Nico, ela estava no local na noite de quinta-feira (2) cobrindo a folga de uma funcionária, que esteve na delegacia no fim da tarde desta terça-feira (7) para prestar depoimento. Embora ache precipitado considerá-la envolvida no crime, os investigadores não descartam nenhuma "possibilidade".
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