A Polícia Militar de São Paulo afirmou nesta segunda-feira, em nota, que a corregedoria da corporação irá investigar a ocorrência de possíveis excessos cometidos por PMs durante um “rolezinho” realizado no Shopping Itaquera no sábado.
O encontro de mais de 1 mil pessoas no shopping terminou com o uso de bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de balas de borracha por parte da PM, que foi acionada para conter os jovens. Apesar do tumulto, a assessoria do shopping informou que não houve registro de furto ou roubo.
No comunicado, a PM afirma que “a segurança em centros de compras é de responsabilidade da pessoa jurídica que os administra”. “Desse modo, a ação policial será desencadeada somente quando houver efetiva quebra da ordem pública, mediante acionamento”.
A polícia afirma ainda que, “episódios atuais indicam uma forte potencialidade de problemas de segurança”, e que, por isso, “está atenta às movimentações de grupos e também tem monitorado as redes sociais para identificar possíveis focos de problemas”.
“A Polícia Militar é sensível aos problemas sociais, especialmente no tocante à inclusão de jovens e ao oferecimento de oportunidades de lazer, porém não se podem permitir violações à ordem, seja qual for o pretexto. É importante deixar claro que nenhuma pessoa será cerceada de sua liberdade ou de seu direito de ir e vir, limitando-se a atuação policial às condutas que sejam contrárias à lei, de forma a garantir os direitos e liberdades da coletividade. Encontros marcados com o propósito único e exclusivo de causar tumulto, danos, furtos, roubos, entre outros crimes, violam as leis estabelecidas pela sociedade, exigindo providências policiais”, afirma a PM na nota.