SP: suspeito de chacina teria tentado dar flechada em avó, diz amigo

22 ago 2013 - 21h16
(atualizado em 25/8/2013 às 21h34)

Um dos amigos de Marcelo Bovo Pesseghini, 13 anos, suspeito de matar os pais, a avó e a tia-avó no dia 5 de agosto, disse em depoimento à polícia que o adolescente havia tentando dar uma flechada na avó, mas não tinha conseguido. Ainda de acordo com depoimentos de colegas do garoto, um dia ele havia chegado à escola com um ferimento no rosto que disse teria sido causado após o tranco gerado pelo disparo de uma pistola .40 - a mesma usada na morte dos membros da família. As informações são do SPTV

Um amigo de Marcelo disse ainda que, no dia do crime, o garoto estava cabisbaixo na sala de aula e um de seus amigos teria brincado perguntando se ele havia tentado matar a vó, mas sem sucesso. O suspeito teria então respondido: “não, hoje eu consegui”. Outro colega disse também que, nesse mesmo dia, Marcelo teria confessado ter assassinado seus pais em uma roda de amigos antes de entrar na sala de aula. Ainda de acordo com os amigos do menino, ele se orgulhava de seu pai, sargento da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), matar bandidos. Os comentários de Marcelo teriam feito com que os pais dele fossem chamados à escola e advertidos para que não fizessem comentários desse tipo perto dele. 

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Chacina de família desafia polícia em São Paulo

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

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Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
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