A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) anunciou, na tarde desta terça-feira, a criação de uma força-tarefa da polícia para identificar e atuar contra os chamados “baderneiros”, que participam de manifestações com o intuito de quebrar e depredar a cidade. Segundo o secretário Fernando Grella Vieira, o grupo atuará para prevenir e punir os manifestantes, que costumam aparecer com os rostos cobertos e se denominam Black Blocs.
Além da Secretaria de Segurança Pública, a força-tarefa também terá a participação do Ministério Público e das polícias Civil e Militar.
“A força visa a impedir que uma minoria de baderneiros atrapalhe o direito democrático de manifestação, como aconteceu ontem. Esse grupo contará com promotores de Justiça, e seu propósito é agilizar as investigações relativas aos atos de vandalismo e agressões, inclusive contra policiais”, disse. “Queremos assegurar que eles não fiquem impunes. O Estado não quer que uma minoria irresponsável provoque baderna que prejudique a qualidade de vida da população. Basta de vandalismo e baderna. Nosso objetivo é cumprir a lei e a ordem”, completou Grella.
Segundo o secretário, os membros do grupo já estão trabalhando para identificar os “vândalos”, reunindo gravações de TV, fotos e páginas da internet nas redes sociais. Grella disse que a polícia já tem nomes de lideranças do grupo Black Blocs, mas preferiu não dar mais detalhes para não atrapalhar as investigações.
“Já há elementos de provas colhidas. Há dificuldades porque eles se comunicam por redes sociais com nomes alterados. Todo esse formato de atuação desse grupo tem que ser investigado. A polícia investiga, colhe os elementos, mas o juízo de valor sempre vai passar pelo MP. Essa aproximação é fundamental”, disse Grella.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, afirmou que o Ministério Público busca uma rápida identificação dos autores dos delitos, adotando as medidas judiciais cabíveis e necessárias e com possibilidade de prisões preventivas.
“Isso envolve trabalho de inteligência para saber o modo como operam. Num segundo momento, perante o Judiciário, o MP adotará as medidas que poderão ir de prisões cautelares até oferecimento de denúncia”, disse.
Balas de borracha voltarão a ser usadas
Além disso, o secretário de Segurança Pública anunciou ainda o retorno do uso das balas de borracha pela Polícia Militar, banidas após as manifestações de junho. De acordo com Grella, a polícia fará o uso das balas de borracha apenas contra os “baderneiros”.
“A PM cumpre seu papel de garantir a ordem pública, de assegurar que as manifestações aconteçam pacificamente. A PM acompanha, organiza o trânsito, para que o protesto aconteça pacificamente, para que possam expressar sua maneira de pensar. Quando essa manifestação é ocupada por baderneiros, se tivermos cena, ela (Polícia Militar) poderá empregar a força progressiva sim, inclusive a bala de borracha”, disse Grella.
Porém, segundo o secretário, os policiais cuidarão para que a força seja usada apenas contra o grupo de pessoas que estiveram quebrando e depredando a cidade.
“Ela não retorna contra manifestante. Enquanto a manifestação existe, a policia preserva o local. Estamos falando em grupos de vândalos, que atiram coquetel molotov, bolas de aço. Às vezes a PM demora para agir para preservar a integridade física dos manifestantes.”
Secretário evita falar sobre uso da Lei de Segurança Nacional contra manifestantes
Grella fez um balanço das manifestações que aconteceram ontem e disse que o protesto terminou com sete feridos, cinco pessoas presas e outras nove detidas, mas liberadas. Dessas cinco que continuam presas, duas delas foram enquadradas na chamada Lei de Segurança Nacional, promulgada em 1983, época da ditadura militar.
Porém, segundo Grella, não é de sua competência fazer “juízo de valor” da ação do delegado que recebeu o caso. “A conduta desse casal, que não foram os únicos, foi capitulado em vários artigos inclusive nessa lei. Cabe à autoridade policial fazer o primeiro juízo de valor. Não emito juízo de valor, porque isso cabe à autoridade policial no momento da captura”, disse.
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Agências bancárias depredadas, ônibus incendiado, vidros quebrados, prédios pichados, lojas vandalizadas. O cenário nas ruas do Rio de Janeiro por onde passou a manifestação que acabou em violência na noite de segunda-feira era de destruição. Vândalos mascarados e vestidos de preto transformaram a manifestação, inicialmente pacífica, em um violento confronto com a polícia. O protesto de milhares em apoio em apoio à greve dos professores desandou para o conflito após a intervenção de grupos Black Blocs
Foto: Alessandro Buzas
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Confronto entre manifestantes e policiais resultou em destruição durante protesto em apoio aos professores municipais e estaduais na cidade do Rio de Janeiro
Foto: Alessandro Buzas
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Dezenas de mascarados atiraram coquetéis molotov, promoveram pichações e depredação no centro do Rio de Janeiro
Foto: Alessandro Buzas
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Agências bancárias foram destruídas no Rio de Janeiro. Vidros foram quebrados e caixas eletrônicos, depredados
Foto: Renato S. Cerqueira
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Bancos, lojas e bancas de jornal também foram destruídos. Ônibus e caixa eletrônicos foram incendiados. Houve fogueiras, ataque com pedras e explosivos no Rio
Foto: Alessandro Buzas
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Houve pichações com temática anarquista e críticas ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além de rejeição à realização da Copa do Mundo no Brasil
Foto: Alessandro Buzas
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Paredes foram pichadas com críticas à administração municipal e estadual
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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Usuários de bancos foram surpreendidos por agências depredadas
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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A manhã desta terça-feira foi de faxina para os funcionários de bancos e lojas alvos de vandalismo
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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Vidraças foram quebradas no centro da cidade durante protesto
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho
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Manifestantes picharam as paredes da Câmara de Vereadores do Rio
Foto: André Naddeo
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O prédio da Câmara do Rio foi um dos mais danificados pela ação de grupo de manifestantes
Foto: André Naddeo
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Um carro da Polícia Militar foi depredado pelos manifestantes em São Paulo, capital que também registra protestos a favor dos professores
Foto: Ricardo Matsukawa
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
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Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel
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As máquinas de sorvete de um estabelecimento comercial também foram alvo dos vândalos em SP
Foto: Ricardo Matsukawa
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PMs tentam conter grupo que depredava prédios públicos e que colocou fogo em ônibus no centro do Rio
Foto: Mauro Pimentel
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Bombeiros apagam chamas no ônibus incendiado por manifestantes mascarados
Foto: Mauro Pimentel
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O coletivo foi incendiado na região central do Rio
Foto: André Naddeo
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Fotógrafo registra o momento em que manifestantes acendem coquetel molotov durante protesto no Rio
Foto: AFP
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Manifestantes picham a Câmara Municipal do Rio de Janeiro durante protesto em apoio a professores
Foto: André Naddeo
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Havia muito barulhod e bombas de efeito moral no entorno da Cinelândia
Foto: AFP
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Jovem carrega cartaz que representa uma crítica a atuação da Polícia Militar do Rio, responsável por repreender com violência as manifestações dos professores
Foto: Reuters
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Mascarados, integrantes dos Black Blocs acompanhavam a manifestação na capital carioca
Foto: AFP
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Grupo concentrado junto à Câmara de Vereadores do Rio queimava objetos. Segundo relatos, mascarados também davam pontapés em umas das portas da Casa Legislativa
Foto: AFP
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Além dos prédios públicos, um ônibus também foi queimado pelos manifestantes no Rio
Foto: AFP
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Com a ação dos Black Blocs, demais manifestantes acabaram se dispersando
Foto: AFP
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Grupo colocou fogo em lixo e montou barricada na avenida Paulista, em São Paulo, para impedir avanço das tropas policiais
Foto: Daniel Fernandes
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O acesso lateral da Câmara de Vereadores foi ocupado por jovens que tapavam o rosto
Foto: Reuters
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Uma 'tropa de professores' tomou conta das ruas próximas à Candelária para defender os educadores em greve e criticar a atuação da Polícia Militar
Foto: Mauro Pimentel
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Grupos mascarados lançavam bombas em direção ao Palácio Tiradentes, sede da Câmara do Rio, no centro do Rio
Foto: AFP
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Imagem mostra a multidão de manifestantes no entorno do Theatro Municipal do Rio
Foto: AFP
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Os manifestantes dizem que a PM agiu com violência para reprimir os protestos da última semana no Rio, quando foi aprovado novo plano de carreira do magistério
Foto: Mauro Pimentel
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Alguns manifestantes foram para a rua usando máscaras
Foto: Mauro Pimentel
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Jovem colou adesivo na boca para representar a censura a educadores. Professores da rede estadual e municipal estão em greve há cerca de dois meses
Foto: Mauro Pimentel
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Líderes do movimento usavam um caminhão de som para discursar
Foto: Mauro Pimentel
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Conhecido nos protestos de julho, o 'Batman' também acompanhava a marcha
Foto: Mauro Pimentel
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A marcha, que seguia pacífica, também reuniu crianças
Foto: Mauro Pimentel
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A religiosidade também marcava o protesto no Rio
Foto: Mauro Pimentel
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O ato no Rio pretendia reunir 1 milhão de pessoas, mas a participação era pequena
Foto: Mauro Pimentel
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Na capital paulista, um ato também acontecia em apoio aos professores do Rio e para pedir mudanças na gestão da Universidade de São Paulo (USP)
Foto: Daniel Fernandes
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Manifestantes se concentravam no entorno do Theatro Municipal de São Paulo durante o protesto
Foto: Ricardo Matsukawa
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Os gastos com as obras da Copa do Mundo de 2014 são lembrados pelos manifestantes
Foto: Ricardo Matsukawa
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As máscaras também aparecem no protesto em São Paulo a favor da educação
Foto: Ricardo Matsukawa
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Em São Paulo, o ato cobra também mais democracia na escolha do reitor da USP
Foto: Ricardo Matsukawa
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A polícia acompanhava a marcha dos manifestantes em São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa
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Os manifestantes fecharam a avenida Paulista
Foto: Ricardo Matsukawa
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Policial lança bomba de gás contra manifestantes no Rio
Foto: Mauro Pimentel
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Em São Paulo também houve quebra-quebra. Agencias bancárias foram invadidas no entorno da avenida Paulista
Foto: Ricardo Matsukawa
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A PM montou uma barreira para impedir avanço dos manifestantes na capital paulista
Foto: Ricardo Matsukawa
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Jovem mascarado colocou fogo durante protesto em SP
Foto: Ricardo Matsukawa
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Jovens viraram o veículo da PM paulista, destruindo vidros e lataria
Foto: Ricardo Matsukawa
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A manifestação tornou-se violenta no final da noite em São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa
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Caixas eletrônicos de bancos de São Paulo ficaram destruídos
Foto: Ricardo Matsukawa
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Agência bancária ficou praticamente destruída após a ação de vândalos no Rio
Foto: André Naddeo
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Caixas eletrônicos foram incendiados e paredes pichadas
Foto: André Naddeo
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Vidraças foram quebradas
Foto: André Naddeo
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Tapumes isolam as janelas da Câmara de Vereadores
Foto: André Naddeo
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Mesmo com os tapumes, objetos atingiram o interior do prédio da Câmara do Rio
Foto: André Naddeo
Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.
A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.
A grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.
A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.
Fonte: Terra