A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou neste domingo que sete pessoas morreram e três ficaram feridas na série de atentados ocorridos em Carapicuíba, na Grande São Paulo, na madrugada de sábado. De acordo com o delegado Andreas Schiffmann, responsável pelo Setor de Homicídios da Delegacia Seccional de Carapicuíba, um boletim de ocorrência complementar corrigiu o número de mortos, divulgado como oito ontem. Segundo a polícia, um caso registrado como homicídio trata-se de uma tentativa de homicídio. Uma das vítimas está internada no Hospital Geral de Carapicuíba.
Um policial militar foi preso no sábado, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, por suspeita de participação. Ele fez exame de corpo de delito e foi recolhido ao presídio Romão Gomes.
Segundo a SSP, em depoimento para a Corregedoria da PM, o policial e uma mulher caíram em contradição. O PM disse que levou um tiro na perna em reação a um assalto, o que foi desmentido por ela.
As ocorrências aconteceram em quatro locais: no primeiro, na rua Comendador Dante Carraro, bairro Cidade Ariston, com cinco mortos e dois feridos; no segundo local, rua Jaci, a 500 metros do primeiro, com um morto; no terceiro, na rua Diógenes Ribeiro de Lima, com um morto e um ferido; e, no quarto, na rua Rio Branco, com um ferido.
As investigações estão sendo conduzidas pelo 1º DP de Carapicuíba, com acompanhamento da Corregedoria da PM. A Corregedoria informou que tem regulamentos rígidos e um processo de fiscalização que permite extrair das fileiras da PM aqueles que não se enquadram nesta disciplina exigida. Desde o início do ano, 174 PMs foram demitidos, conforme a SSP.
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