Suzane admite ter planejado morte dos pais: “é minha culpa”

Ré confessa afirmou que planejou o crime junto com os irmãos Cravinhos

26 fev 2015 - 08h58
(atualizado às 09h28)
Suzane Von Richthofen
Suzane Von Richthofen
Foto: Agência Estado

Suzane Von Richthofen, 31 anos, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos próprios pais em 2002, admitiu ter planejado o crime juntos com o ex-namorado Daniel Cravinhos e o irmão dele, Cristian. Em entrevista ao Programa do Gugu, da Rede Record, Suzane admitiu ter feito parte do plano para os assassinatos.

Publicidade

Morto em 2002, pai de Suzane Richthofen tem IPTU cobrado

“Eu fiz parte, mas os três bolaram aquilo. Eu acho que o Cristian sabia menos da situação, mas infelizmente tanto o Daniel quanto eu temos culpa nessa parte. Isso é uma coisa que não tem como esquecer, não fazer parte. Faz parte da minha vida, da minha história e eu me arrependo”, contou ela.

A ré confessa ressaltou que o crime não foi bolado na véspera, e que eles planejaram tudo durante um bom tempo. “Não foi de um dia para o outro. Eles e eu juntos, não é uma boa combinação. Não foi bom de forma alguma, tudo aquilo que aconteceu. Realmente, não foi na véspera que tudo foi resolvido", disse. “Uma cabeça só não pensa em tudo. É uma junção de tudo, concorrência de ideias”, completou.

Suzane contou ao apresentador que gostaria de pedir perdão aos pais e que se arrepende por ter acabado com a família. "Perdão. Vocês sempre tiveram razão. Quando a minha mãe me dizia que ele (Daniel Cravinhos) ia me levar para o buraco, eu não acreditava. Você tinha razão, me perdoa eu achava que sabia tudo e eu não sabia nada. Ela sempre esteve certa. Iria pedir que me perdoassem, abraça-los. Eles (os pais) fazem falta, é muito difícil viver sabendo que não tenho essa parte por minha própria culpa. Não é culpa de ninguém, é minha culpa", lamentou.

Publicidade

Suzane disse que estragou a vida no dia da morte dos pais e admitiu que, se pudesse, faria tudo diferente. “É um dia que eu nunca mais vou esquecer. Aquela Suzane de 12 anos atrás não existe mais. Aquele dia eu estraguei a vida do meu irmão, dos meus pais, da família de uma forma que não tem mais volta. Se pudesse, eu queria fazer diferente, mas não tenho como voltar, mudar tudo o que aconteceu".

Fonte: Terra
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações