TJ-RJ decreta prisão de PMs que mataram jovem em abordagem

14 jan 2015 - 17h51

A Justiça do Rio de Janeiro decretou, nesta quarta-feira, a prisão preventiva dos dois policiais militares que mataram Haíssa Vargas Motta, em agosto de 2014, após abordagem. O juiz Glauber Bitencourt Soares da Costa acolheu pedido do Ministério Público, que na terça-feira denunciou ambos por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Lotados no 41º Batalhão Militar (Irajá), Márcio José Watterlor e Delviro Anderson Moreira Ferreira abordaram o carro onde Haíssa estava com mais quatro amigos na madrugada do dia 2 de agosto de 2014. Durante a perseguição foram efetuados nove disparos. O caso só ganhou visibilidade pública após a divulgação do vídeo produzido pela câmera da viatura utilizada na ação.

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Inicialmente, apenas Márcio José, autor dos disparos, seria denunciado, mas, segundo a denúncia, Delviro contribuiu para o crime, já que era o comandante e dirigia a viatura durante a perseguição. Além disso, o fuzil utilizado por Márcio estava sob cautela de Delviro.

Fonte: Terra
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