A Justiça do Rio de Janeiro decretou, nesta quarta-feira, a prisão preventiva dos dois policiais militares que mataram Haíssa Vargas Motta, em agosto de 2014, após abordagem. O juiz Glauber Bitencourt Soares da Costa acolheu pedido do Ministério Público, que na terça-feira denunciou ambos por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
Lotados no 41º Batalhão Militar (Irajá), Márcio José Watterlor e Delviro Anderson Moreira Ferreira abordaram o carro onde Haíssa estava com mais quatro amigos na madrugada do dia 2 de agosto de 2014. Durante a perseguição foram efetuados nove disparos. O caso só ganhou visibilidade pública após a divulgação do vídeo produzido pela câmera da viatura utilizada na ação.
Inicialmente, apenas Márcio José, autor dos disparos, seria denunciado, mas, segundo a denúncia, Delviro contribuiu para o crime, já que era o comandante e dirigia a viatura durante a perseguição. Além disso, o fuzil utilizado por Márcio estava sob cautela de Delviro.