Último foragido pela morte de Fernando Iggnácio é preso no Paraguai

Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro foi preso após policiais paraguaios constatarem que ele usava documento brasileiro falso

4 jan 2025 - 12h48
(atualizado às 13h13)
Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro foi preso no Paraguai
Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro foi preso no Paraguai
Foto: Reprodução/Disque Denúncia Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro com o apoio da Polícia Nacional do Paraguai prendeu na noite de sexta-feira, 3, Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, conhecido como Pedrinho, suspeito de participar da execução de Fernando Iggnácio de Miranda, em 2020. Ele é o último foragido a ser capturado pelo crime. 

De acordo com a Polícia Civil, ele foi localizado em Ciudad del Este por agentes do Comando Tripartito da polícia local, após troca de dados de inteligência com a equipe da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). 

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Fernando Iggnácio foi executado com tiros na cabeça em novembro de 2020, em uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, quando retornava de helicóptero de Angra dos Reis.

Segundo denúncia do Ministério Público, o crime foi cometido por Rodrigo Silva das Neves, Ygor Rodrigues Santos da Cruz, conhecido como Farofa, Otto Samuel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro e Pedrinho. 

O grupo teria agido sob ordens de Márcio Araújo de Souza e do bicheiro Rogério de Andrade, sobrinho de Castor de Andrade, ex-chefe do jogo do bicho no Estado. Andrade foi preso por suspeita de envolvimento no crime em 29 de outubro de 2024. Além disso, o ex-policial militar Gilmar Eneas Lisboa foi apontado como o responsável por monitorar os passos de Iggnácio até o momento da execução.

Fernando Iggnácio Miranda estava dentro de um helicóptero e foi atingido por tiros de fuzil quando pousava em um heliponto no Recreio dos Bandeirantes
Foto: Reprodução/Polícia Civil

Ainda conforme a Polícia Civil, Pedrinho é ex-policial militar e realizou o levantamento sobre outros contraventores, apresentando um estudo de caso para que o crime contra Iggnácio não falhasse. Após a execução, ele fugiu do Brasil. 

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A prisão dele ocorreu ao dar início aos procedimentos para emissão de documentos no Paraguai, pois os agentes locais constataram que ele usava um documento falso brasileiro e suspeitaram dele. Pedrinho será encaminhado para a Polícia Federal do Brasil, que o apresentará para a Justiça. Contra ele, existem dois mandados de prisão por homicídio.

Fonte: Redação Terra
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