Aécio: convenção do PMDB foi 'flagorosa derrota' de Dilma

10 jun 2014 - 22h55
(atualizado às 23h01)
Aécio Neves durante convenção do PSDB que lançou os nomes tucanos ao governo mineiro e ao Senado
Aécio Neves durante convenção do PSDB que lançou os nomes tucanos ao governo mineiro e ao Senado
Foto: Ney Rubens / PSDB-MG

O PSDB-MG confirmou, na tarde desta terça-feira, os nomes do ex-ministro Pimenta da Veiga para disputar o governo de Minas Gerais e do ex-governador Antônio Anastasia para concorrer ao Senado. O vice de Pimenta será o deputado federal Dinis Pinheiro (PP), presidente da Assembleia Legislativa de MG. A convenção que homologou a chapa Movimento Todos Por Minas teve a presença de cerca de mil delegados da legenda e centenas de militantes e políticos do interior do Estado.

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O evento aconteceu no ginásio do Minas Tênis Clube em Belo Horizonte e teve a presença do senador Aécio Neves, presidente nacional do partido, que mais uma vez atacou a presidente Dilma Rousseff, principal adversária do tucano na disputa pela presidência da República. Aécio afirmou que Dilma teve uma "flagorosa derrota" ao ver que 40% dos delegados do PMDB que votaram na convenção nacional do partido, foram contrários à manutenção da aliança com o PT.

"A presidente hoje, infelizmente, deve dormir com uma enxaqueca, porque ela sofreu um flagorosa derrota na convenção do PMDB", afirmou Aécio. "Depois de tudo que foi feito, a distribuição dos espaços que vem distribuindo para o PMDB no governo, que já manda quase mais, pelo menos um setor do PMDB, do que o próprio PT, a oposição à aliança ter mais de 40% dos votos, é uma derrota flagorosa. Isso significa que a presidente levará alguns minutos a mais para a propaganda eleitoral, mas não levará a base, o trabalho, o sentimento dos seus aliados."

O senador reagiu ainda às declarações da presidente durante a convenção do PDT, outro partido da base aliada do governo, que aconteceu em Brasília. No evento, Dilma Rousseff afirmou que aliança com a legenda era fundamental para que a chapa em torno do nome dela se torne "invencível."

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"Uma presidente desconectada da realidade, aflita com os resultados que vem tendo na economia, na área social – é o absurdo de ela dizer, como disse na convenção do PDT, que ela é invencível. Invencível seremos nós, brasileiros, que vamos encerrar esse ciclo de governo do PT que está infelicitando o país. A democracia é invencível. E a democracia é que vai mostrar, de forma muito clara, que o Brasil não quer mais o desgoverno do PT hoje representado pela presidente da República," devolveu.

Aécio Neves também comentou o resultado da pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira, em que ele teve um crescimento de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior e a presidente Dilma queda também de 2 pontos percentuais: "É um sentimento que a gente percebe em outras pesquisas também. Mas vou repetir o que eu digo sempre. O sentimento crescente no Brasil é de enfado, é de cansaço em relação a tudo que está acontecendo no Brasil. Não há marqueteiro que leve o PT à vitória. Podemos nos preparar para um novo e grande governo a partir de 2015 e vamos trabalhar para isso," disse.

Senado

O ex-governador de Minas Gerais disse, durante a convenção do partido, que o deputado federal Alexandre da Silveira (PSD) deverá ser, provavelmente, o seu suplente na disputa por uma vaga no senado: " Isso deve ser resolvido mais adiante. A escolha do suplente não é do candidato e, sim, dos partidos. Até prazo final das coligações, vamos conversar  com os partidos," revelou.

Mapa eleitoral 2014

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Fonte: Especial para Terra
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