Alckmin e Gleisi vão assistir ao jogo do Brasil sem Lula, mas com pipoca e guaraná

Uniforme verde-amarelo será usado no gabinete de transição do governo para a estreia da Seleção na Copa do Mundo

24 nov 2022 - 10h11
(atualizado às 11h27)
Alckmin e Gleisi em reunião com o Conselho Político do gabinete de transição
Alckmin e Gleisi em reunião com o Conselho Político do gabinete de transição
Foto: Estadão

Vestir verde-amarelo está mais do que liberado no gabinete de transição do governo nesta quinta-feira, 24. Por algumas horas, a partir das 16h, as atenções da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vão se voltar para a estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, em partida contra a Sérvia, no Catar.

No Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenadores da transição, vão assistir ao jogo em um telão improvisado no teatro. Haverá distribuição de pipoca e guaraná.

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A ideia inicial era ter Lula participando da torcida. Mas o petista desistiu da viagem a Brasília por recomendações médicas, após passar por uma cirurgia na laringe, e verá a partida de sua casa, em São Paulo. Apesar da ausência, o presidente eleito "entrou no clima" já, pelo menos em suas redes sociais.

Políticos aliados de Lula, servidores técnicos e voluntários foram convidados para acompanhar o jogo no telão do CCBB. Petistas prometem vestir a "amarelinha", uma versão da camisa da Seleção feita pelo PT. O uniforme oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), adotado por bolsonaristas, não está vetado.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro espalharam nas redes sociais um apelo a torcedores contrários a Lula para que levem ao Estádio Lusail, no Catar, faixas e cartazes em inglês denunciando uma fraude não existente nas eleições, conforme atestaram várias auditorias. Manifestações de protesto são vetadas pela Fifa.

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