Há um ano e meio fora do ar, desde o fim do Estrelas, Angélica prepara atração focada em comportamento. A estreia está prevista para abril, no pacote da nova programação da Globo.
Mas a permanência do programa na emissora se tornou uma incógnita. Em entrevista à revista Marie Claire, a apresentadora admitiu a possibilidade de interromper a carreira na TV em razão do projeto político do marido. Luciano Huck planeja concorrer à Presidência em 2022.
“Não ficaria muito bom estar na televisão”, diz Angélica. Ela afirmou ainda que sua carreira não será “um impedimento” às ambições eleitorais de Huck. “Se ele decidisse se candidatar, o apoiaria.”
Ainda na conversa com a editora-chefe da revista, Maria Laura Neves, a apresentadora confessou ficar apreensiva ao se imaginar primeira-dama do País.
“Não é um desejo meu. Seria uma honra? Claro. Mas nunca quis isso. No Brasil, em vez de a política ser algo do qual as pessoas se orgulham, dá medo. Mesmo sem ser candidato, Luciano já apanha de todos os lados.”
A matéria revela que Angélica ganhou de uma assessora a biografia da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, a advogada e ativista Michelle Obama, mulher de Barack Obama. Lançada no final de 2018, ‘Minha História’ já passou de 10 milhões de cópias vendidas.
Michelle se tornou uma referência planetária para mulheres dentro e fora da política. Já foi elogiada até por Paula Mourão, mulher do vice-presidente Hamilton Mourão.
Angélica tem algo em comum com a Sra. Obama: a dedicação a causas sociais. No final de setembro, ao distribuir doces a crianças carentes no Dia de São Cosme e São Damião, a apresentadora demonstrou preocupação com a situação do País.
“Todo ano que vou distribuir os doces, o que mais me impressiona é a quantidade de crianças na rua. Triste, né? Muita criança carente de tudo: comida, escola, carinho, atenção.”