Apenas 12% dos brasileiros aprovam governo de Dilma, aponta pesquisa

1 abr 2015 - 12h11
(atualizado às 12h11)

A taxa de aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff é de apenas 12%, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, dia em que o segundo mandato da líder completa três meses.

A pesquisa foi elaborada pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diz que a gestão de Dilma é considerada "péssima" por 64% dos cidadãos, enquanto os que qualificam de "regular" são 23%.

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O resultado da enquete coincide uma pesquisa similar divulgada pelo Datafolha há 15 dias.

O Ibope indicou que, desde a última pesquisa sobre a percepção dos brasileiros sobre o governo, divulgada no final de dezembro, a taxa de aprovação caiu 28%.

Segundo a pesquisa, 24% dos brasileiros têm confiança na chefe de Estado, frente a 74% que desconfiam e 3% que não opinaram a respeito.

A pesquisa mostrou que 76% consideraram que o segundo mandato de Dilma é "pior" que o primeiro e 18% o qualificaram de "igual". Apenas 14% disseram acreditar que este novo governo será "bom".

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De acordo com a enquete, 55% estão convencidos de que o segundo período da governante será "péssimo" e 25% consideraram que não passará de "regular".

Nos últimos meses, todos os indicadores econômicos do país se deterioraram e os analistas do mercado financeiro preveem que a economia fechará este ano com uma contração próxima a 1%.

O governo também terminou 2014 com suas contas em vermelho, o que obrigou Dilma a promover um severo ajuste fiscal, que implicou um corte do gasto público e um aumento da carga tributária, com a intenção de elevar a arrecadação.

Essas medidas, junto com um grande escândalo de corrupção da Petrobras, pelo qual são investigados 50 políticos, em sua maioria da base de apoio a Dilma, geraram um crescente mal-estar que levou cerca de dois milhões de pessoas às ruas do país para protestar contra o governo no dia 15 de março.

Segundo o Ibope, a pesquisa tem uma margem de erro de 2% para mais ou para menos e foi realizada entre os dias 21 e 25 de março, período em que foram consultados 2.002 eleitores de 142 cidades de todas as regiões do país.

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