Após cessar-fogo, embaixador do Brasil voltará para Israel

O governo brasileiro chegou a condenar o que chamou de "uso desproporcional da força", recebendo críticas do Ministério das Relações Exteriores de Israel

28 ago 2014 - 16h22

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta quinta-feira, por meio de nota, que o governo brasileiro acolhe com satisfação o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Palestina. A pasta destacou que, concluídas as consultas para as quais foi convocado, o embaixador do Brasil em Israel, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, retornará a Tel Aviv.

“O governo brasileiro confia que o cessar-fogo contribua para a estabilização da região e permita encontrar um encaminhamento definitivo para o conflito entre Israel e Palestina, com base na solução de dois Estados, vivendo lado a lado, em paz e segurança.”

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Durante o conflito, o Brasil convocou o embaixador em Tel Aviv para consultas e publicou comunicados em que considerava inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Em um dos textos, o governo brasileiro condenou "energicamente o uso desproporcional da força” por Israel na Faixa de Gaza. A medida, na ocasião, foi criticada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Israel e o Hamas chegaram a um cessar-fogo nessa terça-feira (26) na Faixa de Gaza. O acordo foi intermediado pelo Egito. A medida vai permitir a entrada de ajuda humanitária na região. O acordo prevê também a autorização de pesca, pelos palestinos, até 6 milhas náuticas – antes o limite era 3 – e a retomada das negociações no Cairo.

O mais recente conflito armado entre israelenses e palestinos teve início no dia 8 de julho. Pelo menos 2.100 palestinos e 60 israelenses morreram.

Faixa de Gaza: entenda o conflito

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Agência Brasil
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