A cúpula do governo Lula acompanhou com atenção o debate presidencial entre Joe Biden e Donald Trump, pela corrida eleitoral norte-americana. As autoridades já trabalham, inclusive, com a possibilidade de uma eventual vitória do candidato republicano no pleito estadunidense.
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A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Fontes ligadas ao governo destacaram a sequência de debates sobre a aparente fragilidade física de Biden, atual presidente e candidato à reeleição pelo Partido Democrata.
Caso Biden saia vencedor no pleito, o governo brasileiro avalia que as relações entre os países permaneçam iguais, uma vez que Lula e Biden não são próximos, mas também não têm conflitos. Com Trump, há preocupação sobre possíveis impactos na relação bilateral.
Um dos pontos avaliados seria a piora na relação entre Brasil e Argentina. Trump impulsionaria acordos e investimentos com a Argentina, em detrimento do Brasil. A nova relação com os Estados Unidos fortaleceria Javier Milei, que poderia endurecer as tratativas com o governo Lula.
Uma possível vitória de Trump também fortaleceria governos de extrema-direita ao redor do mundo, prejudicando o Brasil no âmbito internacional. Especialistas citam as intervenções de Lula no debate internacional, como a guerra entre Israel e Hamas, que poderiam ser abertamente censuradas por Trump.
