Aras diz que discordâncias devem ser tratadas com civismo

Em pronunciamento no plenário do STF, sem citar nominalmente Bolsonaro, Aras destacou que a independência dos Poderes pressupõe equilíbrio

8 set 2021 - 15h54
(atualizado às 16h05)

Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro ter atacado duramente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e dito que não cumprirá mais decisões do magistrado, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quarta-feira que eventuais discordâncias, sejam políticas ou processuais, devem ser tratadas com civismo e respeitando o devido processo legal.

Em pronunciamento no início da sessão do plenário do STF, sem citar nominalmente Bolsonaro, Aras destacou que a independência entre os Poderes pressupõe equilíbrio.

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Procurador-geral da República, Augusto Aras, em Brasília
02/10/2020 REUTERS/Adriano Machado
Procurador-geral da República, Augusto Aras, em Brasília 02/10/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O procurador-geral da República avaliou que o Brasil acompanhou na terça-feira uma festa cívica, com manifestações pacíficas, ao comentar os atos a favor e contrários ao presidente.

Aras foi recentemente indicado para um segundo mandato de dois anos à frente da PGR por Bolsonaro, tendo tido seu nome confirmado pelo Senado Federal.

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