Aras se manifesta contra a apreensão do celular de Bolsonaro

Pedido foi feito por partidos políticos na investigação sobre suposta interferência na Polícia Federal

28 mai 2020 - 11h00

Augusto Aras, procurador-geral da República, confirmou as expectativas e se manifestou contra a apreensão do celular de Jair Bolsonaro. A solicitação foi feita por PDT, PSB e PV ao STF (Supremo Tribunal Federal) com base nas investigações sobre suposta interferência do presidente na Polícia Federal.

Presidente Jair Bolsonaro conversa com procurador-geral da República, Augusto Aras, no Palácio do Planalto
17/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro conversa com procurador-geral da República, Augusto Aras, no Palácio do Planalto 17/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

De acordo com o procurador, não cabe aos partidos fzaer este tipo de solicitação, já que a investigação do caso é de responsabilidade do Ministério Público Federal.

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“Tratando-se de investigação em face de autoridades titulares de foro por prerrogativa de função perante o Supremo Tribunal Federal, como corolário da titularidade da ação penal pública, cabe ao Procurador-Geral da República o pedido de abertura de inquérito, bem como a indicação das diligências investigativas, sem prejuízo do acompanhamento de todo o seu trâmite por todos os cidadãos”, afirmou Aras na decisão.

Agora, o pedido voltar para o ministro Celso de Mello, do STF, que é quem vai decidir se vai acatar ou não o pedido para aprender o celular de Bolsonaro.

Fonte: Redação Terra
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