'Arma de fogo pode garantir liberdade no futuro', diz Bolsonaro

29 jul 2022 - 21h59

Em nova defesa do armamento da população, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira, 29, que as armas podem garantir a "liberdade" no futuro. "Arma de fogo é a garantia que o cidadão pode dar à sua família e, quem sabe, garantir sua liberdade no futuro", disse.

Bolsonaro discursou na convenção do PL de Goiás, que oficializou o deputado federal Major Vitor Hugo (PL) candidato ao governo local. Ele foi líder do governo Bolsonaro na Câmara de 2019 a 2020.

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A convenção do PL aconteceu no Clube Jaó, em Goiânia. A vaga de vice de Vitor Hugo ainda não foi definida e Wilder Morais (PL) é o candidato ao Senado, em chapa pura. Morais foi senador de 2012 a 2019, após assumir o cargo de Demóstenes Torres, cassado por favorecimento ao bicheiro Carlinhos Cachoeira.

A chapa bolsonarista tem o apoio do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), filiado ao PSD de Gilberto Kassab. No plano nacional, o PSD deve liberar suas bancadas no primeiro turno.

Antes de chegar à convenção do PL goiano, Bolsonaro participou de "motociata" com apoiadores. Ele foi recebido no ato político ao som do jingle "Capitão do Povo", da dupla Mateus e Cristiano, e tirou fotos com apoiadores.

No discurso, Bolsonaro voltou a resgatar a facada que sofreu na campanha de 2018. "Me acusam de violência política, mas quem sofreu facada fui eu", afirmou. "No nosso governo, apareceram falsas denúncias de corrupção. Se aparecer algo concreto, ajudamos a apurar", acrescentou, sem citar escândalos como a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposta corrupção passiva no gabinete paralelo montado na pasta e revelado pelo Estadão.

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O presidente ainda disse que ele e Vitor Hugo, se eleitos, teriam afinidades. "O outro lado quer destruir valores familiares, liberar as drogas no Brasil", declarou Bolsonaro ao ressaltar o lado conservador do aliado.

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