Arthur Lira (PP-AL) intensificou a ofensiva para tentar formar um grande bloco de apoio à sua reeleição na Câmara com a meta de unir até adversários políticos, como PT e PL, além de Republicanos, União Brasil e PSD em uma chapa única. A composição daria a Lira o comando para definir a divisão de espaços estratégicos na Casa e que selam o destino de votações relevantes no Legislativo - seja para fazê-las avançar mais rápido, seja para travá-las. Pelo arranjo, o União Brasil revezaria pelos próximos quatro anos o comando das comissões de Constituição e Justiça e a de Orçamento com o PT e o PL. Ainda não há acordo, porém, porque os petistas não aceitam entregar ao partido de Jair Bolsonaro (PL) o comando do Orçamento de 2024.
HORA EXTRA
As conversas de Lira com os diferentes partidos ganharam volume nos últimos dias, enquanto Lula não desembarca em Brasília para começar a trabalhar na formação da futura base de governo. Enquanto isso, Lira atua dia e noite na formação de sua própria base de aliados.
VOO
O sonho de Arthur Lira é se eleger com a imagem da independência, a partir do apoio de bolsonaristas e petistas. Os partidos que desejam se vender como de centro, como PSD e União, veem vantagem, pois poderão negociar com o governo do PT a cada votação, sem a promessa de adesão automática.
Reuniu-se com membros de seu partido, como Alessandro Molon e Marcelo Freixo, em Brasília. A sigla tenta articular a via política para a aprovação da PEC da Transição