Assédio eleitoral é crime e será combatido civilmente e penalmente, diz Moraes

O ministro se reuniu na tarde de hoje com os procuradores gerais do MPE e do MPT para alinhar um combate mais efetivo à prática

18 out 2022 - 21h42
(atualizado às 22h15)
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes
Foto: Wilson Dias|Agência Brasil / Estadão

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, reiterou nesta terça-feira que assédio eleitoral é crime e, como tal, será combatido civilmente e penalmente.

"O combate à desinformação é completado pelo combate ao assédio eleitoral para que o eleitor possa com sua consciência escolher o melhor candidato", afirmou o ministro.

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O ministro se reuniu na tarde de hoje com os procuradores gerais do Ministério Público Eleitoral (MPE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) para alinhar um combate mais efetivo à prática. Na reunião, foi decidido que a comissão de combate à desinformação do TSE participará, por meio de inteligência e troca de informações, junto com os ministérios públicos para coibir o assédio eleitoral, principalmente nas redes sociais.

Moraes disse que se reunirá com federações do comércio e da indústria para tratar do tema. "Temos que banir esse absurdo que é o assédio eleitoral", ressaltou.

O número de denúncias explodiu no segundo turno das eleições e dobrou na última semana, chegando a 447 em mais de 400 empresas. Em 2018, foram 218 denúncias em 98 empresas.

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