O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não compareceu no anúncio do corte nas despesas do governo, realizado nesta sexta-feira. A ausência do ministro despertou especulações e receio sobre a possibilidade de que deixe o cargo. As informações são da Folha de S. Paulo.
Embora tenha surtido um efeito negativo entre alguns integrantes do governo, a versão oficial explicou que Levy estaria gripado e, por isso, não compareceria no evento mais importante desde que tomou posso na Esplanada.
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A versão extraoficial, porém, aponta a intenção de Levy de marcar posição sobre suas divergências ao anúncio realizado. Segundo essa versão, o ministro acredita que o ajuste é mais “sombrio” do que foi apresentado, além de ter defendido parâmetros de cortes orçamentários mais duros. Outros fatos também teriam afastado Levy de medidas tomadas pelo governo, como a estimativa de receita anunciada, de R$ 1,15 trilhão, a qual acredita ser superestimada.
Por fim, o Ministério da Fazendo chegou a sugerir que o Planalto abandonasse a MP 664, medida que impões regras mais duras para benefícios de pensão por morte e auxílio-doença, o que parece ter sido ignorado, com a publicação da MP no Diário Oficial da sexta-feira, dia do anúncio do corte. Antes de ir embora da Esplanada, contudo, Levy afirmou aos jornalistas que “segunda voltaria novo”, sugerindo querer desmobilizar insinuações de demissão.