Em entrevista ao jornal argentino La Nación, publicada neste sábado (1º), o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o filho, o senador Flávio Bolsonaro, mas disse que se ficar comproavado que "fez algo errado, tem que pagar".
E emendou a defesa: "Mas tenho confiança que não fez nada errado. "Agora, por que o interesse em atacar o meu filho? Me desgasta, não há dúvida de que me desgasta. Mas meu filho responde por seus atos e está pronto para dar explicações. Até hoje não foi convocado para se explicar", afirmou.
Questionado sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, o presidente admitiu que está decepcionado e que o policial militar da reserva tem que se explicar. "Pelo que tenho ouvido, ele tem coisas a explicar. Tem que ser ouvido". Ainda na entrevista, Bolsonaro negou qualquer vínculo da sua família com milicianos: "É absurdo".
A edição desta semana da revista Veja também traz entrevista com o presidente. Ele falou à revista sobre Queiroz, que teve movimentações atípicas em sua conta, e sobre Flávio, que teve 48 depósitos suspeitos em sua conta. As movimentações foram apontadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).