O presidente Jair Bolsonaro se contrariou a ser perguntado como teria avaliado as questões envolvendo o seu ministro da Justiça, Sergio Moro, e encerrou abruptamente uma coletiva de imprensa que transcorria amistosamente no saguão da ala das autoridades do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
"Está encerrada a entrevista", disse o presidente Jair Bolsonaro, ao bater uma mão contra a outra e sair rapidamente. Acompanhado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, Bolsonaro falou sobre reforma da Previdência, crédito suplementar, mas se recusou a falar de Moro.
No fim de semana, o site The Intercept divulgou uma série de reportagens baseadas em supostas conversas pelo Telegram do então juiz Sergio Moro, que segundo a publicação, teria orientado as investigações da força-tarefa da Lava Jato.